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Bailarina Ingrid Silva usa redes sociais para relatar racismo nos EUA

Ela passeava com a filha em um parque na Filadélfia quando um homem a abordou questionando se ela trabalhava como faxineira

17 jan 2023 - 21h37
(atualizado em 18/1/2023 às 08h32)
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A bailarina clássica Ingrid Silva usou as redes sociais para fazer um relato sobre um episódio de racismo que sofreu nos Estados Unidos.

A bailarina clássica Ingrid Silva relatou ter sofrido racismo na cidade de Filadélfia, nos EUA
A bailarina clássica Ingrid Silva relatou ter sofrido racismo na cidade de Filadélfia, nos EUA
Foto: Instagram.com/@ingridsilva / Estadão

Por meio dos stories do Instagram, ela relata que estava passeando com a família na Filadélfia, quando um homem percebeu que ela falava em português com a filha e a abordou perguntando se ela era brasileira.

De acordo com o relato dela, o homem questionou se Ingrid morava na região. Ela, no entanto, afirmou que estava na Filadélfia a trabalho.

Ingrid Silva relatou em um vídeo, publicado em seus stories no Instagram, que sofreu racismo nos EUA
Ingrid Silva relatou em um vídeo, publicado em seus stories no Instagram, que sofreu racismo nos EUA
Foto: Instagram.com/@ingridsilva / Estadão

""Ele falou: 'Você mora aqui em Philly?'. Eu: 'Não, eu estou trabalhando aqui, vim para trabalhar'. Ele falou assim: 'Cleaning? Faxineira?'. Quando ele falou isso, ele me pegou de um jeito, que fiquei em choque. Em 14 anos morando em Nova York, nunca conversei com alguém que simplesmente assumisse que, por eu ser uma mulher preta, estaria limpando."

Ingrid prossegue o relato: "Olha como o racismo estrutural e a base da pirâmide é louca. Louca não, é tudo estruturado para que as pessoas pretas não tenham oportunidades de crescer ou, quando elas crescem, não são vistas dessa forma".

Ao final da sequência de vídeos, a bailarina deixa recado para que as pessoas brancas se eduquem sobre o racismo. "A gente está cansado de ouvir essas coisas", desabafou. "Isso é para você ver, (...) por eu ser uma mulher preta, foi com essa profissão que ele me associou, não me associou a uma presidente, uma CEO".

Estadão
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