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Câmara aprova criação de bancada negra com cadeira entre líderes

De acordo com o projeto do parlamentar Antonio Brito (PSD-BA), existem 31 deputados federais pretos e 91 pardos na Câmara, o que corresponde somente a 24% dos 513 membros da Câmara

1 nov 2023 - 13h58
(atualizado às 14h45)
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Medida foi negociada pelos parlamentares negros para dar mais protagonismo às pautas raciais na Casa
Medida foi negociada pelos parlamentares negros para dar mais protagonismo às pautas raciais na Casa
Foto: BA), relator do texto (Crédito Paulo Valadares/Câmara dos Deputados) / Perfil Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, o projeto que cria a bancada negra. A medida foi negociada pelos parlamentares negros para dar mais protagonismo às pautas raciais na Casa. Agora, o texto precisa ser promulgado pelo presidente Arthur Lira (PP-AL) para ser incluído no regimento interno.

A proposta, relatada por Antonio Brito (PSD-BA), determina que a bancada negra terá um representante no colégio de líderes — grupo com lideranças de todos os partidos da Câmara e que decide quais projetos serão votados. Além disso, o grupo terá cinco minutos, destinado às comunicações de liderança, para falar em plenário.

Você sabia que o Brasil já teve um presidente negro? Você sabia que o Brasil já teve um presidente negro?

A bancada será formada por parlamentares que se autodeclararam negros no registro de candidatura da eleição. O grupo terá uma coordenação geral e três vices-coordenadorias escolhidas no dia 20 de novembro de cada ano por maioria absoluta de votos. De acordo com o projeto, existem 31 deputados federais pretos e 91 pardos na Câmara, o que corresponde somente a 24% dos 513 parlamentares.

"Esse gesto não é contra ninguém, esse gesto é a demonstração de que nós não podemos só ver pretos e pretas para ter fundo eleitoral de partido e nem para PEC de Anistia para partidos que não cumprem [cotas]. Nós queremos ver pretos e pretas compondo esta Casa e honrando o nosso país", afirmou o parlamentar baiano.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) definiu em 2018 que os partidos devem reservar ao menos 30% dos recursos do fundo para candidaturas femininas e negras (que incluem pretos e pardos, classificação adotada pelo IBGE).

Perfil Brasil
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