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Camisa gigante da seleção brasileira será exibida na Parada do Orgulho LGBTQIA+

Camisa terá o número 24 e uma faixa nas cores do arco-íris em uma das mangas

22 nov 2022 - 18h50
(atualizado às 18h53)
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A camisa de dez metros de comprimento e seis metros de largura será carregada por 15 pessoas
A camisa de dez metros de comprimento e seis metros de largura será carregada por 15 pessoas
Foto: Reprodução/CBF e Grupo Arco-Íris

Uma camisa gigante da seleção brasileira, com dez metros de comprimento e seis metros de largura, será exibida durante a 27ª Parada do Orgulho LGBTI+Rio. O evento vai ocorrer no próximo domingo, dia 27 de novembro, na praia de Copacabana.

Com o número 24 estampado na camisa amarela, ela terá o escudo da CBF e uma faixa de capitão nas cores do arco-íris em uma das mangas. A camisa será carregada por 15 pessoas, sendo parte de um conjunto de ações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra o preconceito que a comunidade LGBTQIA+ sofre.

A entidade, que já patrocina o Observatório da Discriminação Racial do Futebol, agora iniciou uma parceria com o GAI (Grupo Arco Íris), para a criação de um observatório que tem como objetivo promover ações afirmativas dos direitos humanos LGBTQIA+.

"A parceria com GAI reafirma o nosso compromisso com os pilares da nossa gestão na CBF: o respeito à diversidade, não importando a cor, raça, religião, gênero ou posição política, o total combate à corrupção, a inclusão em todos os contratos existentes, de cláusulas anticorrupção e de cláusulas que impedem que as pessoas sejam tratadas de forma diferente ou sofram qualquer tipo de segregação ou assédio por sua condição racial, física, mental, de cor ou de gênero", disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em nota divulgada.

Histórico

A atitude mostra uma mudança de posicionamento da CBF. Em julho do ano passado, o Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT faz uma reclamação formal ao Comitê de Ética da Fifa sobre "possível violação da CBF nas normas de Direitos Humanos e de não-discriminação" já que a seleção não usava o número 24 em campo, indo do 23 direto para o 25. 

Depois do ocorrido, a CBF cumpriu uma decisão judicial para que a entidade explicasse o motivo de não ter um camisa 24. A CBF afirmou que a decisão foi por opção tática e de escolha pessoal do jogador Douglas Luiz, que usava a camisa 25. 

A Copa do Catar também reflete essa mudança de postura. Pela primeira vez em mais de 90 anos, a CBF confirmou que um dos jogadores da seleção vai usar a camisa com o número 24. A numeração causa polêmica em alguns clubes e torcidas por ser associada de maneira pejorativa à comunidade LGBTQIA+.

Fonte: Redação Nós
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