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Cantor do Village People diz que a música "YMCA" não é hino gay e vai processar quem fizer essa associação

Victor Willis, vocalista da banda de disco, disse que irá tomar ações legais contra quem associar música à comunidade LGBTQIA+

9 dez 2024 - 15h44
(atualizado às 15h45)
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Resumo
Victor Willis, vocalista da banda Village People, criticou suposição de que 'YMCA' é um 'hino gay'. Ele afirmou que irá processar quem se referir à música dessa forma a partir de 2025.
"Tem havido muita discussão, especialmente ultimamente, de que Y.M.C.A. é de alguma forma um hino gay", escreveu Victor Willis no Facebook
"Tem havido muita discussão, especialmente ultimamente, de que Y.M.C.A. é de alguma forma um hino gay", escreveu Victor Willis no Facebook
Foto: Reprodução: Facebook/Victor Willis

Victor Willis, vocalista principal da banda Village People, usou as redes sociais para criticar a suposição de que a música "YMCA", maior sucesso da banda, é um "hino gay". Segundo Victor, ele irá tomar ações legais sobre a questão.

"Tem havido muita discussão, especialmente ultimamente, de que Y.M.C.A. é de alguma forma um hino gay. Como já disse várias vezes no passado, essa é uma falsa suposição baseada no fato de que meu parceiro de composição era gay, e alguns (não todos) do Village People eram gays, e que o primeiro álbum do Village People era totalmente sobre a vida gay", escreveu ele no Facebook.

De acordo com Victor, essa suposição também se baseia no fato de que YMCA (sigla para Young Men’s Christian Association, ou Associação Cristã de Moços, em português) "estava aparentemente sendo usada como uma espécie de ponto de encontro gay". A organização cristã Young Men’s Christian Association, fundada em 1844 em Londres, oferece abrigo para homens e atividades esportivas.

"E, como um dos compositores era gay e alguns dos Village People são gays, a música deve ser uma mensagem para pessoas gays. Em relação a isso, digo mais uma vez, tirem suas mentes da sarjeta. Não é", acrescentou.

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A música da banda Village People, usada como um hino pela comunidade LGBTQIA+, também foi usada pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que a tocou em comícios de campanha. Inicialmente, Victor se mostrou incomodado com o uso da música, mas depois deu seu aval para que o Trump continuasse usando a canção, que voltou a crescer em plataformas de música.

"Infelizmente, quando o presidente eleito começou a usar a música, as pessoas que tentavam rotulá-la como um hino gay atingiram um pico febril, pois muitos a usaram para dizer: 'oh, Trump não sabe que a música é um hino gay?' Isso foi feito de maneira a tentar envergonhar o uso da música pelo presidente eleito", escreveu ele no Facebook.

Segundo Victor, quando escreveu a música, ele não sabia que YMCA era "um ponto de encontro para gays". "Portanto, escrevi Y.M.C.A. sobre as coisas que eu sabia sobre a Y nas áreas urbanas de São Francisco, como natação, basquete, atletismo, comida barata e quartos baratos. E quando digo 'sair com todos os rapazes', isso é simplesmente uma gíria negra dos anos 1970 para caras negros se reunindo para fazer esportes, jogos de azar ou qualquer outra coisa. Não há nada gay nisso", afirmou.

No início do ano que vem, ele irá começar a processar quem se referir à música como um hino gay. "Como eu escrevi a letra e devo saber sobre o que realmente é a letra que escrevi, a partir de janeiro de 2025, minha esposa começará a processar todas e cada uma das organizações de notícias que se referirem falsamente a Y.M.C.A., seja em suas manchetes ou aludido na base da história, que Y.M.C.A. é de alguma forma um hino gay, porque tal noção é baseada unicamente nas letras da música aludindo a uma atividade que não é verdade. No entanto, não me importo que os gays considerem a música como seu hino."

"Mas seria difícil encontrar Y.M.C.A. na playlist de qualquer clube gay, parada ou outra atividade gay de uma maneira que sugira que é de alguma forma um hino para a comunidade, além de aludir a atividades ilícitas, o que é difamatório e prejudicial à música. Mas isso vai parar em 2025", declarou.

Fonte: Redação Nós
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