Capitã da Nova Zelândia dribla proibição e apoia comunidade LGBTQIA+ na Copa
Ali Riley exibiu as unhas com as cores do arco-íris e da bandeira trans em primeiro jogo da seleção no mundial
A capitã da seleção da Nova Zelândia, Ali Riley, driblou a proibição da FIFA de manifestação em apoio a causas políticas de uma forma discreta e elegante: pintando as unhas com as cores do arco-íris e também com os tons da bandeira trans.
A manifestação ficou evidente nas entrevista depois que sua seleção ganhou pela primeira vez um jogo em uma Copa do Mundo, derrotando a Noruega por 1 a 0.
Ao contrário da Copa masculina do Catar, a Fifa permitiu o uso de uma braçadeira que destacam “uma série de causas sociais”, porém não existe nenhuma menção específica aos direitos LGBTQIA+
O time Angel City Futebol Club, onde Ali joga, compartilhou um carrossel enaltecendo a jogadora com a legenda "Ali Riley (e suas orgulhosas unhas) quebram a Internet 🏳️🌈💅🏼🏳️⚧️".
Antes da Copa, Ali afirmou em entrevista para CNN Sport que ficaria honrada em usar uma braçadeira de arco-íris. “Eu adoraria que nós, como capitãs, nos reuníssemos e trabalhássemos com a FIFA para garantir que possamos ter voz e compartilhar o que acreditamos".