Capitão em Tóquio-2020, Daniel Alves é condenado a 4 anos e seis meses de prisão por estupro
Daniel Alves já cumpria prisão preventiva há 13 meses, desde o dia 20 de janeiro do ano passado
O brasileiro Daniel Alves foi condenado pela Justiça espanhola a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime de agressão sexual. O caso aconteceu no final de 2022, com uma mulher de 23 anos em uma boate localizada na cidade de Barcelona, na Espanha. Ele já cumpria prisão preventiva há 13 meses, desde o dia 20 de janeiro do ano passado.
Campeão olímpico em Tóquio-2020 e capitão da seleção brasileira masculina na ocasião, Daniel Alves também terá que cumprir cinco anos de liberdade vigiada (após o final da sentença de prisão), onde será obrigado a se manter no mínimo um quilômetro distante da casa e local de trabalho da mulher denunciante do caso. Além disso, o atleta de 40 anos terá que arcar com uma indenização de 150 mil euros e pagar todas as custas do processo. Segundo reportagem do Ge, Inés Guardiola, advogada do brasileiro, irá entrar com recurso para recorrer o tempo da sentença.
Caso na Boate Sutton
Segundo a imprensa espanhola na época da denúncia, Daniel Alves e um amigo estavam dançando com algumas mulheres quando a suposta vítima foi ao banheiro e o brasileiro a seguiu. Logo depois, ela deixou o banheiro ainda com o atleta atrás. Também de acordo com a imprensa na Espanha, a mulher começou a chorar descontroladamente e as amigas alertaram os funcionários do local. A Boate Sutton, por sua vez, teria acionado um protocolo de proteção a vítimas de assédio e tentou encontrar Daniel, mas não obteve sucesso.