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Carolinie Figueiredo desabafa sobre misoginia: "Exaltam nossas feridas de autoestima"

Em perfil no Instagram, a atriz destacou que comentários machistas têm sido naturalizados e também comentou sofrer etarismo

17 jan 2024 - 16h52
(atualizado às 17h35)
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Carolinie Figueiredo criou em 2019, um movimento com o objetivo de apoiar outras mulheres e suas questões com seus corpos
Carolinie Figueiredo criou em 2019, um movimento com o objetivo de apoiar outras mulheres e suas questões com seus corpos
Foto: Reprodução/Instagram/carolinie_figueired

A atriz Carolinie Figueiredo publicou em seu perfil no Instagram um texto reflexivo sobre falas machistas disparadas constantemente contra as mulheres. Na postagem, nesta quarta-feira (17), ela destacou como esses comentários desrespeitam o público feminino e abrem uma ferida na autoestima.

“Muito doido como a gente acabou naturalizando comentários machistas objetificando nossos corpos como se fôssemos produtos em prateleiras, né?”, iniciou a legenda, com fotos em frente ao espelho. 

A postagem veio dias depois de comentários feitos sobre Yasmin Brunet, no BBB24. O participante Rodriguinho fez críticas em relação ao corpo da colega de confinamento. “Essa lógica patriarcal que odeia mulheres e seus corpos como base do sistema, criou a possibilidade do outro, principalmente o homem que recebe menos pressão estética, poder opinar sobre nossa idade, nossos comportamentos e principalmente sobre nossa alimentação”, continuou.

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A atriz ainda disse que comentários desse tipo, frequentemente justificados sob a alegação de cuidado, intensificam a insegurança das mulheres em relação à aparência. "Comentários como esses exaltam nossas feridas de autoestima."

“E uma coisa é vir aqui criar textão sobre empoderamento feminino. Outra camada é chorar quando nos olhamos no espelho e sentimos as marcas do tempo atuando em nossos corpos. Isso ainda me afeta”, acrescentou.

Com 35 anos, Carolinie compartilhou que também sofre com o etarismo, pois essa pressão chega mais cedo para o público feminino. Em 2019, ela criou o movimento “Intua, Sinta e Acolha”, que tem o objetivo de fortalecer a autoestima da mulher, sendo um espaço feito para as mulheres compartilharem questões com seus corpos.

Fonte: Redação Nós
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