Caso Lucas Bove: Cíntia Chagas é proibida de se pronunciar sobre agressão
Cíntia Chagas foi proibida pela Justiça de São Paulo de se pronunciar sobre agressão cometida por seu ex-marido, Lucas Bove
A Justiça de São Paulo determinou que a influenciadora Cíntia Chagas se abstenha de comentar publicamente as acusações de violência doméstica contra seu ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP). A decisão, publicada no Diário da Justiça em 28 de novembro, visa preservar o sigilo do processo e garantir um julgamento sem interferências externas.
Advogado de Bove se pronuncia
O advogado Daniel Bialski, representante de Lucas Bove, enfatizou a importância da medida: "O processo conta com segredo de Justiça e, em assim sendo, esse sigilo deve ser respeitado. Agora, com essa decisão, se espera que a implicada respeite a ordem judicial e cesse seus comentários aleivosos e distorcidos sobre os fatos, além da exposição e exploração indevidas."
Qual a pena caso Cíntia fale sobre o caso?
A decisão judicial destaca que a divulgação de informações sigilosas pode comprometer o devido processo legal e o direito de defesa do deputado, além de ferir o princípio da presunção de inocência. Caso Cíntia Chagas descumpra a determinação, poderá ser instaurado um inquérito policial por desobediência, crime que prevê pena de 15 dias a seis meses de detenção, além de multa.
Influenciadora ainda não se pronunciou
Até o momento, a defesa de Cíntia Chagas, representada pela advogada Gabriela Manssur, não se pronunciou sobre a decisão. O espaço permanece aberto para manifestações futuras.
Relembre o caso
O caso ganhou notoriedade após Cíntia Chagas denunciar Lucas Bove por violência doméstica e psicológica, resultando em medidas protetivas contra o deputado. A Justiça determinou que ele não se aproxime da ex-esposa, não mantenha contato com ela ou seus familiares e evite frequentar os mesmos locais que a influenciadora, sob pena de prisão preventiva.
Por que proibir Cíntia?
A decisão de proibir a influenciadora de falar sobre o caso reforça a necessidade de respeito ao segredo de Justiça, assegurando que o processo transcorra de maneira imparcial e sem influências externas. A sociedade aguarda o desfecho judicial para que a verdade dos fatos seja plenamente esclarecida.