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Caso Miguel: Sari Corte Real é condenada a 8 anos e meio de prisão

Miguel Otávio morreu em 2 de junho de 2020 ao cair do 9º andar de um prédio de luxo no Recife (PE); decisão cabe recurso

31 mai 2022 - 21h06
(atualizado em 19/1/2023 às 18h31)
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Sari Corte Real
Sari Corte Real
Foto: Reprodução

Na antevéspera do aniversário de morte de Miguel Otávio de Santana - menino de 5 anos que caiu do  9º andar de um prédio de luxo no Recife, em Pernambuco, em 2020 - a Justiça chegou a uma sentença. Sari Corte Real foi sentenciada a 8 anos e meio de prisão por abandono de incapaz com resultado em óbito pela morte de Miguel.  

A decisão foi divulgada nesta terça-feira (31) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Sari pode recorrer da sentença. 

De acordo com a decisão do juiz José Renato Bizerra, titular da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente de Recife, a ex-primeira-dama de Tamandaré (PE) deverá cumprir a pena em regime fechado, mas tem o direito de recorrer em liberdade.   

A Justiça do Trabalho em Pernambuco já havia condenado Sari e o marido, Sérgio Hacker, ex-prefeito de Tamandaré, a pagar R$ 386.730,40 em indenização por danos morais coletivos. Os dois eram patrões de Mirtes Renata Santana de Souza e Marta Santana, mãe e avó de Miguel Otávio.

Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morto após cair do edifício Píer Maurício de Nassau, condomínio de luxo em Recife, onde a mãe dele trabalhava como empregada doméstica
Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morto após cair do edifício Píer Maurício de Nassau, condomínio de luxo em Recife, onde a mãe dele trabalhava como empregada doméstica
Foto: Reprodução/Instagram / Estadão

Relembre o caso Miguel

Miguel Otávio, de apenas 5 anos, morreu no 2 de junho após cair de uma altura de aproximadamente 35 metros, do 9º andar de um dos edifícios do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, que fica no bairro de São José e é conhecido no Recife como Torres Gêmeas.

O menino era filho de Mirtes Renata Santana de Souza, que trabalhava como empregada doméstica na casa de Sari Corte Real, esposa do então prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB). Naquele dia, enquanto a empregada doméstica passeava com o cachorro da família dos patrões, Sarí ficou responsável por cuidar de Miguel que, querendo ir ao encontro da mãe, foi abandonado sozinho no elevador do prédio minutos antes da tragédia acontecer.

Sari foi autuada em flagrante por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, mas pagou fiança de R$ 20 mil para responder em liberdade

Com informações do Estadão Conteúdo. 

Fonte: Redação Terra
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