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Caso Robinho: STJ deve homologar sentença por estupro com prisão no Brasil, diz site

Jogador poderá ser preso ainda neste mês, após ministros da Corte Especial analisarem a sentença proferida pela Justiça italiana

6 mar 2024 - 12h44
(atualizado às 15h41)
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Resumo
Robinho aguarda que o STJ avalie a homologação da sentença italiana de prisão por estupro em julgamento que ocorrerá em 20 de março. O jogador foi condenado a nove anos de detenção.
Ministro nega adiar julgamento de amigo de Robinho no STJ
Ministro nega adiar julgamento de amigo de Robinho no STJ
Foto: Divulgação/Santos FC/Direitos Reservados

O jogador Robinho aguarda o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisar a homologação da sentença que o condenou a nove anos de prisão por estupro na Itália. De acordo com a CNN, a Corte Especial deve autorizar a ordem de prisão dele em julgamento que ocorrerá no próximo dia 20

A informação foi repassada de maneira reservada por ministros do STJ. A prisão do jogador ocorrerá caso a decisão, proferida em última instância em janeiro de 2022, seja validada para cumprimento no Brasil. 

O colegiado do STJ responsável pelo julgamento da homologação é composto por 15 ministros mais antigos do Tribunal, entre eles, está o relator Francisco Falcão, que dá início à votação. Além de Robinho, o amigo dele, Ricardo Falco, foi condenado pela Justiça italiana à mesma pena, pelo mesmo crime. No entanto, o pedido de homologação em relação a ele está em outra fase processual.

O Terra tentou contato com a defesa de Robinho, mas até o momento, não teve retorno. O espaço permanece aberto para manifestações. 

Relembre o caso

Conforme a Justiça italiana, Robinho e cinco amigos estupraram uma jovem albanesa no camarim da boate milanesa Sio Café, onde a vítima comemorava seu aniversário, em 22 de janeiro de 2013. Na época, o jogador atuava no Milan. 

Em dezembro de 2017, ele foi condenado em primeira instância. A defesa recorreu à decisão e, em 19 de janeiro de 2022, o ex-Milan foi condenado em última instância pela Justiça italiana. Em 16 de fevereiro daquele ano, foi emitido um mandado de prisão internacional.

Além de outras provas, a Justiça se baseou principalmente nas gravações telefônicas interceptadas, que mostraram que Robinho admitiu participação no estupro. Outras conversas foram captadas por um grampo instalado pela polícia italiana no carro do atacante. Para a Justiça do país, as conversas são "auto acusatório". 

Na época, a defesa de Robinho afirmou que o atleta não cometeu o crime, e que houve um "equívoco de interpretação" em relação a conversas interceptadas com autorização judicial, pois alguns diálogos não teriam sido traduzidos de forma correta para o idioma italiano. No entanto, segundo o Estadão, as gravações provam o contrário.

A repercussão do caso fez com que Robinho tivesse a contratação suspensa pelo Santos, em outubro de 2020. Desde março de 2023, o jogador está proibido de sair do país, após entregar seu passaporte por determinação do STJ. Atualmente, o jogador vive em Santos, no litoral de São Paulo.

Fonte: Redação Terra
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