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Cineasta A.M. Lukas processa ator Nuno Lopes por suposto estupro

De acordo com a cineasta, ele teria a drogado e estuprado em 2006

21 nov 2023 - 14h55
(atualizado às 17h35)
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Lopes negou qualquer irregularidade e disse que não teria medo de tomar medidas legais contra qualquer pessoa que tentasse difamá-lo
Lopes negou qualquer irregularidade e disse que não teria medo de tomar medidas legais contra qualquer pessoa que tentasse difamá-lo
Foto: REUTERS

A escritora e cineasta norte-americana A.M. Lukas acusou o ator de "White Lines" Nuno Lopes de tê-la drogado e estuprado em 2006, em uma ação apresentada poucos dias antes de expirar o prazo de um ano para processar por abuso sexual.

Lopes negou qualquer irregularidade e disse que não teria medo de tomar medidas legais contra qualquer pessoa que tentasse difamá-lo.

"Stealthing" e outros atos que podem configurar estupro "Stealthing" e outros atos que podem configurar estupro

"Eu nunca drogaria ninguém e nunca me aproveitaria de uma mulher que estivesse incapacitada, seja por excesso de álcool ou por influência de qualquer outra substância", disse ele em um comunicado nesta terça-feira. "Nem hoje nem há 17 anos."

Lukas entrou com um processo no tribunal federal de Nova York na segunda-feira contra o ator português, hoje com 45 anos, que estrelou a série de mistério White Lines, da Netflix.

O processo foi visto pela Reuters e o incidente teria ocorrido após uma festa ligada ao Festival de Cinema de Tribeca, em Nova York, em 2006. O processo de Lukas busca indenização compensatória e punitiva.

Lukas, que dirigiu a comédia romântica Hollidaysburg, entrou com a ação nos termos da Lei de Sobreviventes Adultos de Nova York, que expira na quinta-feira. Essa lei concede aos adultos um ano para processarem perpetradores de abuso sexual, mesmo que os estatutos de limitações tenham expirado.

Lukas fez um exame de agressão sexual no dia seguinte ao incidente em um hospital e "denunciou o estupro à polícia", diz o processo judicial.

Mais de 2.500 ações foram movidas com base na lei, muitas delas contra cadeias de condados e prisões estaduais, segundo relatos da mídia. A Reuters não conseguiu confirmar imediatamente esse número.

Em um comunicado, o escritório de advocacia que representa Lukas, Wigdor LLP, disse que o suposto estupro "causou graves traumas psicológicos e emocionais que Lukas precisa lidar até hoje", incluindo transtorno de estresse pós-traumático.

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