Como o leque virou acessório símbolo da comunidade LGBTQIA+
Acessório se destacou em eventos como o show da Madonna e a Parada LGBT+ e se transformou em símbolo de representatividade em todo o Brasil
O acessório já havia dados as caras em anos anteriores, mas consolidou sua força no Carnaval 2024 em festas por todos os cantos do país. Mais do que espantar o calor, o leque com as cores do arco-íris, o símbolo principal da comunidade LGBTQIA+, se transformou num ícone de representatividade e resistência e, hoje, pode ser visto por aí nas ruas, nas festas e até em salas de cinema.
As drag queens foram as primeiras a adotarem o leque como peça performática, mas não demorou muito para o acessório passar a ser visto nas mãos de gays, lésbicas, pessoas trans e outros membros do grupo LGBTQIA+.
No show da cantora Madonna que arrebatou o Rio de Janeiro em maio deste ano, os leques serviram não só para refrescar o calor carioca típico como ainda para marcar a presença da comunidade em diveros pontos da praia de Copacabana.
Em eventos como a Parada LGBT+, cuja última edição ocorreu em junho na capital paulista, os camelôs, sempre antenadíssimos com as tendências, ofertaram leques de todos os tipos, cores e bandeiras - o comércio foi impulsionado pela edição do ano passado, quando alguns leques já tinham chamado a atenção. Hoje, em e-commerces como Elo7, Mercado e Shopee é possível achar os mais variados modelos de leques.
Vale mencionar que famosos com o casal Tiago Abravanel e Fernando Poli também são adeptos do acessório, contribuindo ainda mais para a sua presença marcante no universo LGBTQIA+.