Conheça Inés Guardiola, advogada de Daniel Alves, condenado por estupro
Com uma vida reservada, ela não era amplamente conhecida até assumir a defesa do ex-jogador da Seleção Brasileira
Daniel Alves foi representado pelo advogado Cristóban Martell até outubro de 2023, quando Inés Guardiola Sánchez assumiu a defesa do jogador. Doutora em Direito Penal pela Universidade de Barcelona, a espanhola de 42 anos é especialista em casos de agressão sexual, reconhecida por um estilo assertivo e é a terceira advogada de Daniel Alves.
"Ela é conhecida no meio jurídico por ter um perfil agressivo no sentido de que luta muito pelo cliente. Não aceita o não como resposta, sempre provoca, apresenta recursos, pede o melhor para o cliente, sempre luta, sempre recorre. Ela é conhecida por ter esse perfil de advogada", relatou o advogado Angel Vazquez à CNN.
Inés Guardiola é uma das sócias fundadoras do escritório Guardiola Penalistas, que possui mais de quinze anos de experiência na área do direito penal e penitenciário. Ela se formou em 2003 na Universitat Pompeu Fabra e possui especializações em Jurisdição de Menores, Crimes de Violência Doméstica e Direito Penitenciário.
Além disso, ela leciona Direito Penal na Universidade de Barcelona e Direito Penal Econômico na Universidade Abat Oliba. Desde janeiro de 2020, ela desempenha o papel de secretária-tesoureira na Comissão de Direito Penitenciário e da Comissão de Drogas da Ilustre Ordem dos Advogados de Barcelona.
Inés também é poliglota, sendo fluente em catalão, espanhol, inglês e italiano. Com um perfil reservado, a advogada não era amplamente conhecida até assumir a defesa do ex-jogador da Seleção Brasileira. Por fim, vale ressaltar que apesar de compartilharem o mesmo sobrenome, ela não tem nenhum parentesco com Pep Guardiola, o técnico do Manchester City.
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A advogada Inés Guardiola conseguiu liberdade provisória para Daniel Alves enquanto os recursos do julgamento são revisados pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. Esse processo pode durar cerca de um ano e meio. Para garantir isso, o jogador teve que pagar uma fiança de 1 milhão de euros (equivalente a cerca de R$ 5,4 milhões).
O jogador recebeu uma sentença de quatro anos e seis meses de prisão por estupro na Espanha. A condenação está próxima do mínimo previsto para esse crime na Espanha. Isso porque, segundo o artigo 179 da legislação espanhola, a sentença para esse crime varia entre 4 e 12 anos.
* Sob supervisão de Lilian Coelho