Conor Mcgregor é considerado culpado por estupro de mulher seis anos depois do crime
Vítima ganha direito a uma indenização de R$ 1,5 milhão; lutador afirma que relação foi consensual
Um júri composto por oito mulheres e quatro homens decretou, por meio de um julgamento civil, nesta sexta-feira, 22, que o lutador irlandês de UFC, Conor McGregor, abusou sexualmente de uma mulher em um hotel em Dublin, na Irlanda, em dezembro de 2018. Após a sentença, Nikita Hand disse que "a justiça foi feita". Ela recebeu o direito a uma indenização de 250 mil euros (R$ 1,5 milhão). McGregor afirma que relação foi consensual.
De acordo com o portal Sky News, McGregor, de 36 anos, não fez nenhum comentário ao deixar o tribunal após a decisão do júri. Mais tarde, ele disse em uma declaração que instruiu sua equipe jurídica para apelar da decisão do tribunal civil.
"Estou decepcionado que o júri não tenha ouvido todas as evidências que o diretor do Ministério Público revisou". Em seguida, ele encerrou a declaração dizendo estar compenetrado: "Estou com minha família, focado no meu futuro".
Sobre o episódio, McGregor já havia dito ao tribunal que tinha feito sexo consensual com Nikita Hand em uma cobertura de um hotel no período em que a ela alega ter sido vítima de abuso.
Emocionada após a decisão, Nikita Hand disse que durante o período em que transcorreu o processo civil, ela viveu um pesadelo que impactou não só a sua vida, mas também a de sua filha e amigos mais próximos. "Espero que minha história sirva de lição, e não importa o quanto você esteja com medo. Ninguém deve se calar. Sei que a justiça foi feita e sei que posso seguir em frente e olhar para o futuro".
Hand afirmou que ela e uma amiga fizeram contato com McGregor após uma festa de Natal do trabalho. Eles foram para outra festa em um quarto de cobertura de um hotel onde drogas e álcool foram consumidos.
Ao tribunal, ela afirmou que McGregor a prendeu na cama, a estrangulou três vezes e a "estuprou e espancou brutalmente".