Copa América terá mulheres na arbitragem pela primeira vez: saiba quem são elas
Entre as profissionais selecionadas, estão as brasileiras Edina Alves e Neuza Inês Back
Pela primeira vez, mulheres participam da arbitragem da Copa América. Representando o Brasil, estão Edina Alves e Neuza Inês Back.
Pela primeira vez, haverá participação feminina na arbitragem da Copa América. Conforme anunciado na última sexta-feira, 14, o torneio será organizado pela Conmebol e pela Concacaf, a Confederação da América do Norte, Central e Caribe.
Cada confederação contará com representantes mulheres atuando como árbitras, assistentes e responsáveis pela operação do VAR. Representando o Brasil, estão Edina Alves e Neuza Inês Back. Confira quem são as oito mulheres selecionadas para participar da arbitragem da Copa América:
Edina Alves
Nascida no Paraná, Edina atua como árbitra desde 2007, sendo árbitra da FIFA desde 2019. Também professora de Educação Física, ela alcançou o marco de ser a primeira mulher a arbitrar um jogo profissional masculino da FIFA.
Neuza Inês Back
Natural de Santa Catarina, Neuza Back entrou para a profissão após influência do irmão, o árbitro André Back. Formada em Educação Física, ela concluiu o curso de arbitragem em 2008 e fez história no futebol ao fazer parte do primeiro trio feminino de arbitragem em uma Copa do Mundo em 2022.
Tori Penso
O interesse de Tori pela arbitragem surgiu durante sua adolescência, o que a levou a trabalhar em campos de futebol de sua cidade. Em 2020, Tori foi a primeira mulher a arbitrar um jogo da Major League Soccer (MLS), principal liga de futebol masculino profissional dos EUA. Atualmente, ela faz parte do quadro oficial de árbitros da liga.
Brooke Mayo
Árbitra assistente, Brooke Mayo teve sua estreia em competições internacionais no Mundial Feminino Sub-20 de 2022. No ano seguinte, foi escolhida para arbitrar a partida final da Copa do Mundo feminina na Austrália. Brooke integra o time de arbitragem da FIFA e da Major League Soccer.
Kathryn Nesbitt
Kathryn Nesbitt, que antes era professora de química, deu seus primeiros passos como assistente árbitra profissional na Liga Nacional de Futebol Feminino em 2013. Em 2022, ela ela participou da Copa do Mundo masculina no Catar na partida pelas oitavas de final entre Senegal e Inglaterra.
Tatiana Guzmán
Tatiana fez a transição para a arbitragem depois de encerrar sua carreira como jogadora. Ela conquistou o marco de ser a primeira mulher a arbitrar um jogo da primeira divisão masculina na Nicarágua, além de ser a primeira de seu país a comandar a final do Torneio de Qualificação Olímpica Feminina da Concacaf.
Mary Blanco
Primeira árbitra colombiana a estrear na Copa do Mundo Feminina, Mary Blanco possui formação em Finanças pela Universidade Pedagógica e Tecnológica da Colômbia. Sua trajetória como árbitra começou no Colégio de árbitros de Boyacá.
Migdalia Rodríguez
Migdalia Rodríguez iniciou sua carreira no futebol venezuelano em 2012 e desde então se mantém entre os principais árbitros do país. Jurada de competições internacionais desde 2022, ela foi selecionada para ser uma das árbitras nos Jogos Olímpicos de Paris.