'Criminoso nunca': Robinho, condenado por estupro na Itália, quebra silêncio às vésperas de julgamento no Brasil
Robinho se pronunciou após ser condenado na Itália por estupro. Ex-jogador que será julgado no STJ essa semana, negou crime, apontou racismo, e afirmou que beijo foi consensual
Robinho quebrou o silêncio às vésperas de ser julgado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) após condenação a nove anos de prisão na Itália por estupro coletivo. Alvo de uma pesada crítica pelo presidente Lula, que mostrou-se favorável a sua condenação também no Brasil, o ex-atacante do Santos negou ter abusado sexualmente de uma mulher albanesa em entrevista ao "Domingo Espetacular", da Record.
Robinho afirmou ainda que sua condenação no exterior se deu sem provas e apontou racismo contra ele. "Nunca fui santo, mas o fato de ter sido irresponsável e inconsequente não significa que sou criminoso", disse o ex-jogador. "Fui condenado por indução, mas eu nunca induzi ninguém a beber ou a estar lá", frisou em conversa com Carolina Ferraz.
"Tenho todas as provas de que isso não aconteceu. Como eu posso ser condenado se as provas mostram que não? Jamais eu cometeria um crime desses, nem outro", prosseguiu Robinho, que foi acusado por um amigo do crime.
No programa jornalístico, o ex-ídolo do Santos foi questionado para quem pediria perdão. "Para a minha esposa, sem sombra de dúvidas, e para todas as mulheres que gostam de mim, que me acompanharam, viram os áudios fora de contexto. Peço perdão pelos áudios grosseiros que fiz. Sou falho, sou humano, mas criminoso nunca", garantiu.
E Robinho voltou a se defender ao citar provas que o livrariam das acusações. "A mulher que me acusa de algo tão grave, tão bárbaro, ela lembra exata...
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