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Criminosos ameaçam Iza Lourenço, vereadora de BH, de morte e filha, de 3 anos, de estupro

Essa não é a primeira ameaça sofrida pela vereadora do PSOL; Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e Ministério Público foram acionados

22 ago 2023 - 09h15
(atualizado às 10h58)
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Iza Lourenço recebeu quatro ameaças de morte e sua filha, de apenas três anos, também foi ameaçada de estupro pelos criminosos
Iza Lourenço recebeu quatro ameaças de morte e sua filha, de apenas três anos, também foi ameaçada de estupro pelos criminosos
Foto: Bárbara Grila / Alma Preta

A vereadora de Belo Horizonte (MG), Iza Lourenço (PSOL), recebeu quatro ameaças de morte na sexta-feira (18) no e-mail institucional e pessoal. As mensagens fazem críticas ao mandato da vereadora, lamentam o fato dele não ter sido caçado e compartilham todos os dados pessoais da ativista. A filha da vereadora, de apenas três anos, também foi ameaçada de estupro pelos criminosos.

Iza Lourenço recebe escolta da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte desde o final de semana. O mandato afirma que vai acionar o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e a pasta da Igualdade Racial, além do Ministério Público de Minas Gerais para investigar o caso. A equipe da vereadora se reuniu na segunda-feira (21) com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que colocou a estrutura do governo federal à disposição do mandato.

"Já temos um inquérito aberto pela polícia civil. Essa semana vamos ter as oitivas. Além disso, estamos em contato direto com o Ministério Público para auxiliar nas investigações", contou a vereadora para a Alma Preta. O inquérito policial está na delegacia de crimes de intolerância.

Em nota enviada para a imprensa, a vereadora anunciou que "seguirá firme" e destacou a "a rede de solidariedade que tem se mobilizado pela nossa proteção". Ela ainda ressaltou que os responsáveis pela ameaça a atacam por representar um "projeto político coletivo de esquerda e democrático".

A reportagem procurou a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais e a Secretaria de Segurança e Prevenção de Belo Horizonte para se posicionarem sobre o caso. Até o fechamento da reportagem, não houve resposta. Caso as pastas respondam, o texto será atualizado.

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Alma Preta
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