Daniel Alves: como foi o primeiro dia de julgamento do ex-jogador acusado de estupro
Acusado de estuprar uma jovem em uma boate em Barcelona, Daniel Alves ainda enfrentará mais dois dias de julgamento
Nesta segunda-feira, 5, aconteceu o primeiro dia de julgamento de Daniel Alves, acusado de agressão sexual por uma mulher de 23 anos. O julgamento está acontecendo em Barcelona, na Espanha.
O primeiro dia começou com as considerações da defesa do jogador e da parte da acusação também. Além disso, também contou com os depoimentos da prima da vítima, da irmã e de uma amiga que estava presente no dia do ocorrido, em uma boate espanhola. Inclusive, alguns funcionários da festa também marcaram presença: garçons e o porteiro.
Inés Guardiola, advogada de Daniel Alves, entrou com um pedido para anular o processo, tendo como justificativa a exposição midiática do caso. A defesa ainda disse que a mídia teria vazado informações que atrapalharam o andamento. A advogada ainda questionou o fato da vítima ter preferido ficar no anonimato.
A acusação, guiada por Ester García López, relatou que a vítima está afastada do trabalho até os dias atuais. Além disso, trouxe a denúncia feita em cima da Lúcia Alves, mãe de Daniel Alves, que chegou a expor dados e imagens da mulher que acusou.
A mulher que fez a denúncia também falou por 1h15. A audiência dela foi fechada, justamente para proteger sua imagem. Ela narrou os fatos da noite de dezembro de 2022, quando o crime teria acontecido. Sua amiga, que estava presente na noite, prestou sua versão, chorando bastante.
A prima da mulher reafirmou a denúncia e contou os fatos sob seu ponto de vista. Os funcionários também deram suas versões da história.
O caso aconteceu no dia 31 de dezembro de 2022, quando supostamente Daniel teria abusado sexualmente de uma jovem, em uma discoteca, em Barcelona, na Espanha. Já no dia 20 de janeiro de 2023, o jogador foi detido pela polícia catalã e levado à Penitenciária Brians II.
Daniel Alves apresentou cinco versões diferentes sobre o caso. A mais recente foi em janeiro deste ano, em que ele tentou alegar que estava embriagado no momento que teria abusado de uma mulher de 23 anos.
A tentativa seria de atenuar a pena em caso de condenação. O Ministério Público da Espanha rejeitou e indicou pena de nove anos de prisão ao jogador. Além disso, a defesa da vítima negou as tentativas de acordo e pede os 12 anos de detenção. Ainda terão mais dois dias de julgamento.