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Daniel Alves dá nova versão e alega que estava bêbado na noite em que foi acusado de estupro

Essa é a quinta versão apresentada pelos advogados do jogador à Justiça da Espanha

17 jan 2024 - 14h28
(atualizado às 15h02)
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Resumo
A defesa de Daniel Alves vai alegar que o jogador estava embriagado para se defender da acusação de estupro em uma boate, em Barcelona. Essa é a quinta versão apresentada pelos advogados à Justiça.
Daniel Alves
Daniel Alves
Foto: Reprodução/Instagram/@danialves

A defesa de Daniel Alves, 40 anos, vai alegar que o jogador estava embriagado na noite em que foi acusado de estupro por uma jovem de 23 anos, em uma boate em Barcelona, segundo os jornais El Periódico e La Vanguardia. Essa nova versão dos fatos, a quinta apresentada pelos advogados à Justiça da Espanha, é uma tentativa de atenuação da pena do atleta. 

De acordo com os jornais, com esta nova versão, os advogados defendem que Daniel Alves "não tinha plena consciência de suas ações" no dia 30 de dezembro de 2022. O julgamento do jogador deve ocorrer entre os dias 5 e 7 de fevereiro. Ele está preso desde 20 de janeiro do ano passado.

Ainda conforme as publicações, a defesa do jogador também quer que a esposa dele, a modelo Joana Sanz, seja testemunha no caso e conte, por exemplo, que Daniel chegou "muito perturbado" em casa naquele dia e outros episódios relacionados ao consumo de álcool. A mulher, no entanto, estava nas Ilhas Canárias na ocasião. A defesa do atleta também deve apresentar recibos do total de bebidas consumidas na boate naquela noite.

Essa é a quinta versão apresentada por Daniel Alves sobre o caso. Embora tenha uma mudança na linha argumentativa, a nova versão não vai alterar o ponto principal defendido pelos advogados – o de que as relações sexuais que teve com a mulher foram consensuais.

Em caso de condenação, o jogador pode pegar até 12 anos de reclusão, pena máxima. Alves, no entanto, não deve cumprir a pena completa. O brasileiro poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à denunciante. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

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Entenda o caso

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola em 2022. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual. *Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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