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De volta à TV, Regina Volpato comemora a nova fase aos 56 anos: “Me trouxe mais prazer em viver”

Em entrevista ao Terra NÓS, a apresentadora conta como trata o debate sobre etarismo e aconselha as mulheres a terem autonomia financeira

14 mar 2024 - 05h00
(atualizado às 10h21)
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Resumo
Regina Volpato, jornalista e influenciadora de 56 anos, retorna ao SBT para apresentar o programa "Chega Mais". Ela relata que escapa da definição de programa como feminino e que sua idade não lhe impede de se sentir bem em viver a vida do seu jeito.
Regina Volpato apresentou "Casos de Família" no SBT de 2004 a 2009
Regina Volpato apresentou "Casos de Família" no SBT de 2004 a 2009
Foto: Divulgação

Após 14 anos, a jornalista e influenciadora Regina Volpato, 56, volta ao SBT para ser uma das apresentadoras do programa “Chega Mais”, que estreou na última segunda-feira (11). “Sempre me sinto muito bem e gosto de todas as fases da vida, mas esta é inegavelmente uma fase muito especial”, comemora. 

Em entrevista ao Terra NÓS, Regina comenta que tenta fugir das definições de gênero quando se trata de programação matinal na TV. “As pessoas chamam de programa feminino, mas prefiro dizer que é um programa de variedade”, aponta. Assim como prefere não ser definida pela sua idade. 

Regina conta que não sofre os efeitos da menopausa, não toma remédios para pressão ou para dormir, e é isso que esperam de uma mulher de 56 anos. 

“A minha idade não me define nesses aspectos, mas define, sim, o que eu aprendi da vida, o jeito leve que fui conseguindo ter. Quero continuar tendo saúde para ter essa liberdade total em viver.”

Para ela, o mais importante é estar em movimento, independente da idade. Quando olha para trás, percebe o quanto já viveu e que isso lhe trouxe “mais prazer em viver, mais leveza, e fez com que desse menos importância para as coisas [pressões e problemas].”

Quando o assunto é etarismo –  discriminação baseada na idade do indivíduo –, a apresentadora diz que reluta entrar em debates e prefere mostrar exemplos práticos. Por outro lado, ela entende que existem mulheres que sofrem preconceito, perdem vagas de empregos pela idade e são preteridas. 

“Não estou minimizando essas questões nem essas dificuldades, mas prefiro mostrar como eu me coloco, como gerencio as minhas redes, a minha vida. Isso talvez diga mais do que se eu sentar e discorrer sobre alguns assuntos, inclusive sobre etarismo”, completa. 

Trajetória

Regina é natural de São José do Rio Preto, município localizado no interior de São Paulo. Veio de uma família com poucos recursos. Prestou vestibular para Jornalismo e passou a viver na capital paulista, onde construiu sua família. 

Depois, migrou para o entretenimento, se tornando um dos nomes mais queridos da televisão no Brasil. No SBT, inclusive, apresentou o icônico programa “Casos de Família” de 2004 a 2009, o que fez sua popularidade disparar. 

Além de uma carreira na telinha, Regina é influenciadora, youtuber e criadora de conteúdo nas redes sociais. Um dos quadros de sucesso em seu perfil no Instagram é o “Eu Acho”, em que Regina dá uma opinião, sem muito roteiro e com humor, sobre as dúvidas dos seguidores. 

“Não sei se eu dou conselhos, falo o que me ocorre na hora. Acho que muitos dos conselhos estão nos comentários das outras pessoas. Acredito que trago o assunto, jogo na roda”, explica. 

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Intercâmbio

O talento na comunicação e a desenvoltura, segundo Regina, é fruto da curiosidade sobre o mundo nutrida desde muito jovem. Você sabia que ela já fez curso de astronomia? Pois é. E não há vergonha em estar numa sala de aula com pessoas mais novas. 

“Quando fui fazer intercâmbio [para aprender inglês] nos Estados Unidos, em 2009, depois de sair do ‘Casos de Família’, eu era quase da idade da professora. E não estava nem aí. Fiz vários amigos mais jovens”, relembra. 

A jornalista é natural de São José do Rio Preto, interior de São Paulo
A jornalista é natural de São José do Rio Preto, interior de São Paulo
Foto: Divulgação

Um conselho

A jornalista sempre sonhou em ter a vida que tem hoje, “sossegada, com autonomia, com tranquilidade financeira e saúde”. E deixa um conselho para as mulheres: “tenham autonomia financeira”. 

“Pense duas vezes se vale a pena você abrir mão da sua autonomia financeira por conta de um relacionamento. Eu não sou descrente de relacionamento, nada disso. Mas, tendo essa autonomia, você lida melhor com uma desilusão amorosa. Já o contrário…” 

Regina destaca que valoriza a estabilidade financeira por um dia já ter precisado de dinheiro. 

“Valorizo muito o dinheiro, até porque eu já precisei e não tive. Precisei por questões sérias, questões de saúde, etc. Já precisei porque eu queria me divertir apenas, e não tinha.”

Apesar disso, ela tem claro que quem manda é ela, não o dinheiro. Regina revela que já recusou propostas tentadoras do ponto de vista financeiro, mas que não faziam sentido por conta de seus valores e ética. 

“E quando eu falei ‘não’, foi um ‘não’ para um caminhão de dinheiro, mas a satisfação foi gigantesca. É tão difícil quanto libertador, porque eu me senti muito poderosa, dona da minha vida, muito fiel a mim mesma”, finaliza. 

Fonte: Redação Nós
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