Deficiência intelectual: o que é, tipos e características
Comportamento social inferior à idade cronológica da pessoa pode ser sinal da deficiência intelectual; veja outras informações importantes
Deficiência intelectual é um transtorno de desenvolvimento caracterizado por limitações intelectuais e comportamentais. Essa condição é definida pelo nível cognitivo do indivíduo, que pode ser classificado através do QI, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Pessoas com deficiência intelectual podem apresentar dificuldades em socializar, resolver problemas, expressar sentimentos, se adaptar ao ambiente e apresentar um aprendizado mais lento. Cada pessoa pode ter características distintas.
A deficiência intelectual geralmente se manifesta antes dos 18 anos de idade. O comportamento social inferior à idade cronológica da pessoa pode ser um sinal da deficiência intelectual.
Existem quatro graus de deficiência intelectual e é importante saber que a nomenclatura de nível é adequada para auxiliar a pessoa com deficiência no melhor tratamento de acordo com as suas necessidades. Sempre bom lembrar que não é preciso especificar o nível de comprometimento ao se dirigir à pessoa com deficiência intelectual.
Deficiência intelectual leve
Neste nível, a pessoa com deficiência pode aprender com mais facilidade e ter uma vida adulta independente. Porém, pode precisar de apoio em áreas específicas, como socialização e leitura, por exemplo.
Deficiência intelectual moderada
As pessoas neste nível de deficiência intelectual podem precisar de um apoio maior, principalmente em comportamentos sociais. Na infância, elas apresentam mais dificuldades na fala e na locomoção. No entanto, essas habilidades podem ser adquiridas com o tratamento ideal.
Deficiência intelectual grave
Esse grupo, geralmente, tem limitações mais significativas em habilidades de comunicação e autocuidado, muitas vezes precisando de apoio para tarefas do dia a dia.
Deficiência intelectual profunda
No quadro mais grave do transtorno, as pessoas apresentam limitações na maioria das áreas de funcionamento e, geralmente, necessitam de apoio e cuidados frequentemente.
Apesar dos graus estabelecidos, é necessário consultar o médico para saber o quadro de cada pessoa. Realizando testes, o especialista pode indicar atividades e tratamentos mais eficientes de acordo com o nível cognitivo apresentado.