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Documentário 'Assexybilidade' estreia nos cinemas

Com vários prêmios e exibido em mais de dez países, filme aborda a sexualidade a partir da vivência de pessoas com deficiência; "Passa pela minha própria experiência", afirma roteirista, produtor e diretor.

19 set 2024 - 14h27
(atualizado às 14h42)
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"Já levei muitos foras por conta da minha condição. Entretanto, o sexo para pessoas com deficiência não é inexistente, muito pelo contrário, nós também transamos, também temos desejo e isso não pode ficar escondido", diz Daniel Gonçalves, roteirista, diretor e produtor de 'Assexybilidade', documentário que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 19, produzido pela TvZero e SeuFilme, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews e Globoplay, coprodução e codistribuição da Prefeitura do Rio - por meio da RioFilme, da Secretaria Municipal de Cultura e Apoio à distribuição da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro -, pela Lei Paulo Gustavo, e distribuição da Olhar Filmes.

O documentário aborda a diversidade de experiências e conta histórias sobre a sexualidade a partir da vivência de pessoas com deficiência, lança luz sobre tabus e destaca a luta diária contra o capacitismo e a ideia preconceituosa de que gente com deficiência não sente desejo.

"Passa muito pela minha própria experiência", comenta Daniel Gonçalves.

Na tela, 15 personagens contam histórias pessoais envolvendo a sexualidade e como isso se entrelaça com casos extremos de capacitismo e preconceito, a curiosidade de pessoas próximas, autoconhecimento e um choque de realidade no próprio núcleo familiar.

Com première mundial em julho de 2023, no OutFest Los Angeles, teve primeira exibição brasileira no Festival do Rio e ganhou o prêmio de melhor direção de documentário e uma menção honrosa do Prêmio Félix. Recebeu os prêmios de melhor direção de longa-metragem no Festival For Rainbow (Fortaleza-CE) e o grande prêmio do júri - melhor longa-metragem documentário no NewFest (Nova York-EUA).

O filme foi exibido no Mix Brasil Oslo Fusion (Noruega), Pink Screens (Bélgica), Gender Bender (Itália), Roze Filmdagen (Holanda), Excéntrico Festival (Chile), Ljubiliana LGBT Film Festival (Eslovênia), Queertactis Vienna (Áustria), Des Images Aux Mots (França), Écrans Mixtes (França), FIFDH Geneva (Suíça), Patois New Orleans International Film Festival (EUA), San Diego Latino Film Festival (EUA) Panorama Internacional Coisa de Cinema (Brasil), Cleveland International Film Festival (EUA) e Zinentiendo (Espanha).

FICHA TÉCNICA

Direção: Daniel Gonçalves

Produção: Daniel Gonçalves e Roberto Berliner

Roteiro: Daniel Gonçalves e Vinicius Nascimento

Produção Executiva: Leo Ribeiro, Sabrina Garcia e Ricardo Valle

Direção de fotografia: Andrea Capella e Fabrício Mota

Fotografia Still e Making of: Gabriela Bagrichesky

Montagem: Vinicius Nascimento e Ananda Correia

Consultoria de montagem: Eduardo Valente

Coordenação de produção executiva: Fernanda Calábria

Direção de produção: Bem Medeiros e Tatiana Groff

Pesquisa de personagens: Nathalia Santos

Som direto: Pedro Moraes, Rafael Bordalo e PC Azevedo

Edição de som e mixagem: Bernardo Uzeda

Trilha sonora original: Pedro Mibielli e Jonas Sá

Correção de cor: Hebert Marmo e Anuar Marmo

Coordenação de pós-produção: Nat Mizher

Produção: TvZero e SeuFilme

Coprodução: Globo Filmes, GloboNews, Globoplay e Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura

Investimento: BRDE, Fundo Setorial do Audiovisual e ANCINE

Apoio à Distribuição: Lei Paulo Gustavo / SECEC

Distribuição: Olhar

Sales Agent: The Open Reel

Daniel Gonçalves é formado em jornalismo pela PUC-Rio e pós-graduado em Cinema Documentário pela Fundação Getúlio Vargas. Tem uma deficiência de origem desconhecida que afeta sua coordenação motora.

Trabalhou na TV Globo e hoje é sócio da produtora SeuFilme. Dirigiu os curtas-metragens Tem Bala Aí? (2008), Luz Guia (2012), Como Seria? (2014) e Pela Estrada Afora (2015).

'Meu Nome é Daniel', seu primeiro longa-metragem, foi exibido em mais de 20 festivais, como IDFA, Festival do Rio, Mostra de São Paulo, Festival de Sydney, Festival de Cartagena e Mostra de Tiradentes.

Foi consultor do curta-metragem 'A Diferença Entre Mongóis e Mongoloides', dirigido por Jonatas Rubert e premiado no Festival de Gramado de 2021. É consultor e coprodutor de 'Uma em Mil', longa de estreia de Jonatas e de seu irmão Tiago Puntel Rubert, gravado em abril de 2023.

Estadão
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