Dois militares são afastados pelo Ministério da Defesa após denúncia de assédio sexual
Em uma viagem a Manaus, os militares teriam tocado as partes íntimas da mulher durante um jantar
O Ministério da Defesa afastou dois militares depois de receber uma denúncia interna de um suposto caso de assédio sexual contra uma funcionária terceirizada. O incidente teria acontecido durante uma viagem oficial a Manaus, no período de 15 a 19 de julho.
Durante um jantar de encerramento, os militares identificados como Ubiratan Poty, diretor do programa Calha Norte, e Armindo Nunes de Medeiros Júnior, coordenador-geral de engenharia do Calha Norte, teriam feito toques inadequados nas partes íntimas da mulher, que relatou o ocorrido ao Ministério da Defesa.
Após a denúncia, os militares foram afastados e uma investigação interna foi instaurada para apurar os fatos. Em nota ao Terra NÓS, o Ministério da Defesa disse que “repudia qualquer ato de assédio moral ou sexual".
“Em razão do recebimento de denúncia, o fato foi informado à unidade responsável pela investigação, garantindo o sigilo das apurações e a preservação dos dados pessoais dos envolvidos, na forma da lei. Se comprovadas irregularidades, serão aplicadas as sanções cabíveis. As atividades do Departamento do Programa Calha Norte estão mantidas, sem alteração na programação”, relatou o Ministério da Defesa.
A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos militares. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.