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Dono de bar do Rio de Janeiro proíbe atendimento a casal gay

Sócio do Bar Popeye proibiu que funcionário atendesse casal, que registrou queixa

9 set 2022 - 15h22
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Fernando e Rafael registraram uma queixa de crime de injúria na 14ª DP
Fernando e Rafael registraram uma queixa de crime de injúria na 14ª DP
Foto: Reprodução

Na última quarta-feira (7), no feriado da Independência do Brasil, o dono do bar Popeye, em Ipanema, no Rio de Janeiro (RJ), proibiu que seu funcionário atendesse um casal gay.  As informações são do jornal "O Globo", que mencionou ainda que Fernando Pimentel e o marido Rafael Monteagudo registraram queixa.

Após aproveitar o feriado na praia, o casal decidiu tomar uma cerveja no bar Popeye quando o serviço foi negado a eles. O garçom afirmou que não estava autorizado a servir bebidas para o casal por determinação do sócio do bar, Milton Caruso de Freitas. O estabelecimento estava cheio de pessoas vestindo verde e amarelo, e segundo o colunista Ancelmo Góis, eles preferiram se retirar. Após isso, Fernando e Rafael registraram uma queixa de crime de injúria na 14ª DP.

"Os ecos das falas machistas de Bolsonaro chegaram aos restaurantes e botecos do Rio, onde frequentadores que não vestiam as cores do exército do presidente sofreram diversas formas de constrangimento... No Popeye, quem vestia verde e amarelo, bebia livremente", disse o casal.

O estabelecimento se pronunciou na quinta (8) através de um comunicado afirmando que repudia qualquer ato discriminatório. "O Bar Popeye vem através deste manifestar específica nota de repúdio em detrimento a todo e qualquer ato discriminatório, quiçá alegada prática de homofobia nas dependências daquele estabelecimento comercial."

"O Bar Popeye é contrário a manifestações homofóbicas coletivas e/ou individuais, que incitem a perseguição e violência contra pessoas em razão da orientação sexual e/ou identidade de gênero, repudiando estas condutas, que constituem uma grave afronta aos direitos humanos", dizia a nota.

O estabelecimento também ressaltou que ações afirmativas são necessárias para que "o preconceito e a violência nos locais de trabalho, motivados pela identidade de gênero sejam minimizados" e prestou solidariedade ao público LGBTQIAPN+.

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Fonte: Redação Nós
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