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Em grupo para ato golpista, alunos de colégio de elite ofendem colega negro, pobres e nordestinos: "que morram de sede"

Mensagens de ódio, incluindo foto de Adolf Hitler, foram encaminhadas em grupo de alunos de escola particular em Valinhos, interior de SP

3 nov 2022 - 12h08
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Fachada do colégio
Fachada do colégio
Foto: Reprodução/YouTube

Um grupo de alunos do Colégio Visconde de Porto Seguro, da unidade de Valinhos (SP), é investigado pela Polícia Civil após proferirem ofensas contra um colega negro do mesmo colégio. A instituição, de origem alemã, é tradicional e frequentada por um público de elite.

Segundo relatos da mãe da vítima, a advogada Thaís Cremasco, que conversou com a reportagem do portal Uol, o seu filho Antonio foi adicionado ao grupo durante a apuração do resultado das eleições, no último domingo (30). No grupo, ele teve acesso a mensagens de cunho racista, xenofóbicas, gordofóbicas e com referências a ditadores como o nazista Adolf Hitler e o italiano Benito Mussolini.

“Tinha discurso de ódio contra nordestinos, preconceito classista, racial, gente falando de reescravização", afirmou Thaís.

"Quero que esses nordestinos morram de sede", escreveu um dos membros do grupo no WhatsApp. Outra pessoa compartilhou uma imagem com Hitler e os dizeres "se ele fez com judeus, eu faço com petistas também".

Grupo organizado pelo WhatsApp pelos alunos do colégio serviu para troca de mensagens de ódio contra minorias
Grupo organizado pelo WhatsApp pelos alunos do colégio serviu para troca de mensagens de ódio contra minorias
Foto: HippoPX

Antonio, vítima das agressões preconceituosas, reuniu todo o material e levou à diretoria do colégio, que segundo ele "não mostrou muita ação". O jovem e a mãe registraram um boletim de ocorrência no mesmo dia.

A Polícia Civil começou a investigar o caso e ele será reportado para o juizado de Infância e Juventude, porque envolve menores de 18 anos.

Thais, mãe do jovem afirma que sente medo pelo filho e que espera que a investigação impeça que os autores continuem a cometer os crimes.

Fonte: Redação Nós
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