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Em meio a crise carcerária, pedido de liberdade de Daniel Alves será julgado nesta terça-feira

Ex-jogador já havia solicitado outras cinco vezes, mas todas foram negadas

18 mar 2024 - 19h04
(atualizado em 19/3/2024 às 08h27)
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Condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, Daniel Alves entrou com mais um pedido de liberdade provisória. A solicitação será julgada nesta terça-feira (19), na Seção 21 do Tribunal de Justiça de Barcelona, tendo a presença da defesa do ex-jogador, o Ministério Público e a defesa da vítima. O resultado será divulgado alguns dias depois.

A análise do pedido será feito em meio a uma crise carcerária na Catalunha. Funcionários das prisões da região fazem greve e grandes protestos desde a última semana, após o assassinato da cozinheira Nuria López, por um detento na prisão de Mas d'Enric, em Tarragona.

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Os funcionários da penitenciária de Brians 2, onde Daniel cumpre sua pena, aderiram às manifestações. Eles pedem a renúncia da Ministra da Justiça, Direitos e Memória da Catalunha, Gemma Ubasart, e da Secretária de Medidas Penais, Reabilitação e Atenção às Vítimas, Amand Calderó.

Por conta dos protestos, as atividades dos detentos foram limitadas, ficando confinados em suas celas. Além disso, eles não recebem visitas desde o início das manifestações. Segundo a imprensa espanhola, Daniel Alves acompanharia a audiência desta terça por meio de uma videoconferência. No entanto, os protestos nas prisões devem inviabilizar a ida do brasileiro para a sala onde isso seria possível.

O jogador está preso há um ano e dois meses e, no período, teve cinco solicitações semelhantes negadas. Segundo os jornais da Catalunha, a crise pode influenciar na decisão do pedido de liberdade para Daniel Alves. A Justiça Espanhola alegou risco de fuga, destruição de provas ou reincidência para negá-los.

Como a pena imposta foi baixa, a defesa do jogador acredita que os argumentos caem. A parte denunciante pedia sanção máxima, de 12 anos de prisão, e o Ministério Público indicou nove anos de cárcere. O jogador foi punido com quatro anos e meio, mais cinco anos de liberdade vigiada.

Daniel Alves está em prisão preventiva até que o caso seja julgado em todas as instâncias. A expectativa é que os primeiros recursos sejam deliberados nos próximos meses. Todas as partes entraram com recursos: a defesa do jogador pede absolvição, e o Ministério Público e a vítima pedem pena máxima, de 12 anos.

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