Empresário é preso por acusações de estupro e agressão no Recife
Prisão preventiva já foi decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco
Empresário Rodrigo Carvalheira foi preso em Santo Amaro, Recife (PE), acusado de estupro e violência contra mulheres. Ele teve prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco e alega inocência.
O empresário Rodrigo Carvalheira foi preso por acusações de estupro e violência contra mulheres. Ele foi detido na manhã desta quinta-feira, 11, e encaminhado para a Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, no centro do Recife. As informações são da TV Globo.
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Depois de prestar depoimento, o empresário saiu da delegacia acompanhado da esposa. Para a emissora, ele se declarou inocente e disse estar surpreso. "Tudo será apresentado. Sou inocente. São muito minhas amigas e eu acho incrível que está acontecendo isso", afirmou.
Não foram revelados mais detalhes sobre as acusações. O que se sabe é que Rodrigo Carvalheira teve prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Agora, ele deverá ser levado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Quem é o empresário
Rodrigo Carvalheira já foi secretário de Turismo de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul pernambucano. Na política, ele se elegeu presidente do antigo PTB em 2023. Depois que o partido se fundiu ao Patriota, a sigla passou a se chamar PRD.
Como empresário, ele é proprietário de um restaurante e gerencia empreendimentos imobiliários em todo o estado.
O que diz a defesa
Em nota, a advogada Graciele Queiroz, que defende o empresário, alegou espanto e estranheza com as acusações. "Os fatos narrados são graves, porém baseados unicamente na opinião da autoridade policial e na coleta de depoimentos", diz.
A defesa ainda afirmou que, antes do ocorrido, o próprio Rodrigo já tinha procurado a polícia para prestar esclarecimentos e colaborar com as investigações. "Seu objetivo sempre foi provar sua inocência e esclarecer os fatos confusos. Rodrigo pediu para ser ouvido de forma espontânea na delegacia, mas a delegada que preside o inquérito não quis", argumenta nota.
A advogada Graciele Queiroz finaliza alegando inocência de seu cliente: "A defesa técnica de Rodrigo Cavalheira afirma que todos os fatos serão esclarecidos e a inocência de Rodrigo restará provada."