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Empresário rompe contrato de R$ 1 milhão após sofrer racismo

O diretor relatou que foi alvo de injúria racial por parte de fornecedor durante uma reunião de negócios

30 jun 2022 - 14h20
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O caso aconteceu durante uma reunião virtual
O caso aconteceu durante uma reunião virtual
Foto: Reprodução / O Globo

 "Aí não, Negão. Você quer me f*." Foi isso que o diretor de tecnologia da Proz Educação, Juliano Pereira dos Santos ouviu de um representante de uma prestadora de serviços. O caso aconteceu durante uma vídeochamada em outubro do ano passado. 

No episódio, considerado racista por Juliano, o contrato entre as empresas, de quase R$ 1 milhão, foi encerrado. Santos, que é bacharel em Administração de Empresas pela USP, e trabalha como diretor de tecnologia na Proz Educação, empresa da qual também é sócio, afirmou em entrevista para o GLOBO que o representante também o chamou de mentiroso. 

"Uma pedância, uma arrogância na hora de falar e a tensão foi escalando. Eu até ofereci de pagar um valor, mas ele disse que eu estava sendo injusto". 

Juliano afirmou ainda que em determinado momento da conversa, o representante foi ainda mais grosseiro, na dentativa de o descredenciar. "Nessa hora, o cidadão foi extremamente agressivo e grosseiro na hora de falar. 'Aí não, negão. Você quer me f*'". 

Juliano dos Santos colocou o representante e a empres na Justiça, e pede indenização por danos morais.

Procurada pelo GLOBO, a Oracle afirmou em nota que tem compromisso "inegociável" com a diversidade e a inclusão e combate todas as formas de discriminação.

Fonte: Redação Nós
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