Endrick e familiares sofrem racismo durante jogo do Brasil e CBF solta nota de repúdio
O Brasil derrotou por 2x1 a Venezuela pelo quadrangular final do Torneio Pré-Olímpico. Os gols foram marcados por Guilherme Biro e Maurício
Tanto durante depois da partida entre Brasil e Venezuela, na noite de quinta-feira (8), Endrick e seus familiares sofreram racismo no Estádio Brigido Iriarte. Foi possível perceber parte da torcida Vinotinto fazendo gestos de macacos direcionados ao pai do camisa 9 da Seleção, que estava na arquibancada e também ao jogador.
O Brasil derrotou por 2×1 a Venezuela pelo quadrangular final do Torneio Pré-Olímpico. Os gols foram marcados por Guilherme Biro e Maurício. A Confederação Brasileira de Futebol soltou uma nota repudiando os atos de racismo e se solidarizou com o atacante e seus familiares.
VEJA A NOTA
A CBF repudia os atos de racismo cometidos contra familiares do jogador Endrick ocorridos na noite dessa quinta-feira no Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, durante e após o jogo em que a Seleção Brasileira Pré-Olímpica venceu a Venezuela por 2 a 1.
As manifestações de criminosos com camisas da seleção adversária eram dirigidas notadamente ao pai de Endrick, Douglas Ramos. Eles faziam gestos imitando macacos.
Tão logo informado sobre o episódio, o chefe da delegação da Seleção Brasileira na Venezuela, Daniel Vasconcelos, em nome do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se solidarizou com o atleta e seus familiares.
A CBF foi a primeira entidade nacional de futebol do mundo a adotar no Regulamento Geral de Competições a possibilidade de punir esportivamente um clube em caso de racismo. A novidade foi incluída no RGC de 2023.
Desde 2022, a CBF faz uma série de campanhas de combate ao racismo no futebol. E conta com um Grupo de Trabalho que discute de forma permanente o assunto.