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Enforcado por seguranças, jornalista denuncia racismo no Rock In Rio

Marcelo Manso afirma que foi acusado de roubar o próprio celular; festival nega o ocorrido

7 set 2022 - 11h14
(atualizado em 8/9/2022 às 15h18)
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Marcelo Manso denunciou que foi alvo de agressão e racismo em suas redes sociais
Marcelo Manso denunciou que foi alvo de agressão e racismo em suas redes sociais
Foto: Instagram @masrceloporaqui / Reprodução

O sonho do Rock In Rio para o jornalista Marcelo Manso, de 36 anos, se transformou em um pesadelo. Após sair do festival, na madrugada de segunda-feira, 5, Manso fez um boletim de ocorrência no Rio de Janeiro contra a produção do Rock In Rio, afirmando ter sido agredido fisicamente e sofrido racismo

O jornalista cobria os shows da Cidade do Rock para o seu portal de notícias independente, o Mais Brasil. Ao fim da apresentação do cantor João Gomes, no domingo, 5, Manso conta ter sido impedido de sair por onde havia entrado. Enquanto a equipe apontava um outro caminho, um homem teria o abordado e o acusado de furtar cervejas e, também, o próprio celular que tinha em mãos.

Ele diz ter filmado a discussão, mas acabou sendo imobilizado pelo segurança com um mata leão. Tudo teria acontecido na Arena Itaú Tik Tok.

"Eu não conseguia respirar. Eles pediam que eu desbloqueasse o celular para apagarem o registro, e eu não conseguia, estava sufocando. Eles disseram: ‘é claro que você não vai conseguir desbloquear, você não tem condições de comprar um celular desses, você roubou’", relembra Manso, em entrevista à Folha de S. Paulo.

Ao notar que poderia desmaiar, o jornalista decidiu entregar o aparelho. Segundo ele, os agressores apagaram todas as evidências e suas credenciais foram retiradas.

Em nota, o Rock In Rio afirmou que o jornalista “precisou ser retirado pela equipe de produção de uma área restrita de backstage porque ele invadiu e tentou entrar no contêiner de um dos diretores de palco”. 

O caso deve ser investigado pela 42º Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal, segundo informações da Folha de S. Paulo.

Fonte: Redação Terra
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