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Estátua de Marielle Franco será inaugurada no Rio no dia em que vereadora completaria 43 anos

Obra ficará na praça onde vereadora discursava todas as sextas-feiras; Marielle e Anderson Gomes foram assassinados em março de 2018

27 jul 2022 - 11h53
(atualizado às 14h00)
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A obra foi construída pelo artista plástico Edgar Duvivier, autor de vários outros monumentos na cidade do Rio e no exterior, através de um financiamento coletivo do qual participaram mais de 600 doadores, segundo o Instituto Marielle Franco
A obra foi construída pelo artista plástico Edgar Duvivier, autor de vários outros monumentos na cidade do Rio e no exterior, através de um financiamento coletivo do qual participaram mais de 600 doadores, segundo o Instituto Marielle Franco
Foto: Reprodução/Instituto Marielle Franco

Uma estátua em tamanho real da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, será inaugurada nesta quarta-feira, 27, no centro do Rio. A data escolhida marca o dia em que a parlamentar do PSOL completaria 43 anos. A família de Marielle, amigos e outros apoiadores se reúnem no local, conhecido como Buraco do Leme, na Praça Mário Lago, a partir das 17 horas.

Uma aula pública sobre políticas públicas e memória está prevista para as 17h, além de apresentações musicais e uma cerimônia, por volta das 19h, no entorno da estátua de 1,75m.

Marinete da Silva, mãe de Marielle Franco, observa a estátua em homenagem à filha
Marinete da Silva, mãe de Marielle Franco, observa a estátua em homenagem à filha
Foto: Divulgação/Instituto Marielle Franco
A obra foi construída pelo artista plástico Edgar Duvivier, autor de vários outros monumentos na cidade do Rio e no exterior, através de um financiamento coletivo do qual participaram mais de 600 doadores, segundo o Instituto Marielle Franco. O local escolhido para erguê-la era onde a vereadora ia todas as sextas-feiras para discursar, em cima de um caixote, sobre sua atuação na Câmara Municipal do Rio.

Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados a tiros na noite do dia 14 de março de 2018, na capital fluminense. Mais de três anos depois do assassinato, as autoridades policiais ainda não prenderam mandantes do crime. Em livro sobre o caso, o primeiro delegado a trabalhar nas investigações afirma que "nunca havia visto um crime tão bem planejado".

 

Estadão
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