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Estudante de enfermagem é encontrada carbonizada e laudo aponta que ela foi queimada ainda viva

Caso ocorreu no Rio de Janeiro. Ex-marido da vítima foi preso suspeito de ter cometido o crime

1 nov 2023 - 13h13
(atualizado às 14h21)
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O corpo de uma estudante de enfermagem, de 38 anos, foi encontrado carbonizado em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. O laudo necroscópico apontou que Raphaela Salsa Ferreira foi queimada ainda viva, e que morreu em decorrência asfixia por intoxicação provocada por fumaça. O ex-marido dela foi preso

Raphaela salva foi encontrada morta no Rio de Janeiro
Raphaela salva foi encontrada morta no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução/Facebook

De acordo com a Polícia Civil, a vítima desapareceu na última quinta-feira, 26, e seu corpo foi encontrado na sexta-feira, 27, na Rodovia Rio-Santos, altura do KM 393. Durante as investigações, as autoridades descobriram que o suspeito monitorou a ex-esposa após a saída dela de um curso, no Pechincha. 

Ele a seguiu, e quando ela desembarcou de um carro de aplicativo, já na porta da casa da estudante, o homem a chamou para entrar no veículo que dirigia. O acusado alegou que visitaria um parente na mesma região, e seguiu até a rodovia, onde o corpo carbonizado foi encontrado no dia seguinte. 

Câmeras de monitoramento da região foram analisadas, e a polícia descobriu que o veículo usado no crime criminoso foi emprestado por um amigo do ex de Raphaela, que trabalha em um posto de combustíveis. No mesmo estabelecimento, ele comprou dois litros de gasolina, que foram colocados em uma garrafa de refrigerante, e usados para incendiar o corpo. 

Diante da descoberta, a prisão temporária dele foi pedida. Ele foi preso nesta terça-feira, 31, na residência de um parente, no bairro Taquara. A motivação do crime seria ciúmes, pois mesmo separados, o homem não aceitava o fim do relacionamento e o fato de a vítima estar com outra pessoa.

De acordo com a TV Record, após o exame necroscópico, foi possível determinar que a vítima foi queimada quando ainda estava viva, mas poderia estar inconsciente no momento. 

"O laudo aponta que a morte ocorreu por asfixia decorrente de intoxicação provocada por fumaça. O laudo aponta ainda que a vítima se encontrava viva quando foi submetida à ação do fogo, por parte do autor. Entretanto, isso não significa que ela estivesse consciente. Ela poderia estar inconsciente no momento. No entanto, há indícios de que tenha aspirado fumaça. E essa fumaça foi responsável por intoxica-la e levá-la à morte por asfixia”, afirmou à emissora o delegado Alexandre Herdy, da Divisão de Homicídios da Capital.

Fonte: Redação Terra
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