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Estudante de medicina mostra jaleco para a família e reação da mãe emociona; veja vídeo

Rithi Souza, estudante negra que nasceu com paralisia hemiplégica cerebral, chegou a largar os estudos para ajudar em casa aos 13 anos

1 out 2024 - 11h04
(atualizado às 11h05)
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Resumo
Estudante de medicina negra com paralisia hemiplégica cerebral emociona pais ao mostrar jaleco que usará para trabalhar.
O objetivo de Rithi Souza como médica é "trazer à tona a pauta da representatividade e inclusão"
O objetivo de Rithi Souza como médica é "trazer à tona a pauta da representatividade e inclusão"
Foto: Reprodução: Instagram/rithi_souza

A estudante de medicina Rithiele Souza Silva, 29 anos, compartilhou nas redes sociais um vídeo emocionante em que mostra aos pais o jaleco que irá usar para trabalhar quando se formar. Nas imagens, a mãe de Rithi, como também é conhecida, se emociona.

O registro repercutiu nas redes sociais, acumulando cerca de 44 mil curtidas no Instagram. Rithi, que se formará no ano que vem pela Universidade de Brasília (UnB), precisou interromper os estudos aos 13 anos para ajudar em casa. "Tentei retornar aos estudos aos 15 anos, mas precisei largar novamente", disse ao Terra NÓS.

Anos depois, Rithi completou o Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, em seguida, começou a se preparar para o vestibular da UnB. Segundo a estudante, frequentar hospitais regularmente a ajudou na escolha pela medicina.

Ela nasceu com paralisia hemiplégica cerebral, uma condição neurológica que causa paralisia ou fraqueza em um dos lados do corpo, no caso de Rithi, o lado direito. "Nascer com a paralisia não me influenciou, mas conviver em ambientes hospitalares por muitos anos despertou em mim o desejo de fazer o que meus médicos faziam", contou.

Rithi luta para dar o melhor para seus pais e, após a repercussão do vídeo, sabe que pode ser uma referência para outras jovens que também sonham em ser médicas. "Meu objetivo é continuar promovendo um atendimento humanizado, sempre buscando melhorar como profissional e, principalmente, trazer à tona a pauta da representatividade e inclusão. Precisamos ocupar nossos espaços, e acho que isso é fundamental para as mulheres negras", afirmou ao Terra NÓS.

Fonte: Redação Nós
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