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Estudo aponta que pessoas 50+ da comunidade LGBTQIA+ têm pior índice de acesso à saúde

De acordo com 53% das pessoas LGBTQIA+ entrevistadas, os profissionais da saúde não estão preparados para atendê-las

27 mar 2023 - 11h17
(atualizado às 11h18)
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Segundo pesquisa, população negra LGTBQIA+ tem o pior índice de acesso à saúde, com 41%
Segundo pesquisa, população negra LGTBQIA+ tem o pior índice de acesso à saúde, com 41%
Foto: iStock

Segundo um estudo feito por pesquisadores do Hospital Albert Einstein, pela Faculdade de Medicina da USP e pela Universidade de São Caetano do Sul, pessoas LGBTQIA+ com mais de 50 anos têm pior acesso à saúde no Brasil, seja público ou privado.

Chamado “Transformando o invisível em visível: disparidades no acesso à saúde em idosos LGBTs”, a pesquisa aponta que o acesso à saúde pode ser pior por causa da orientação sexual e identidade de gênero. De acordo com 53% das pessoas LGBTQIA+, profissionais da saúde não estão preparados para atendê-las.

A população negra LGTBQIA+ tem o pior índice de acesso à saúde, com 41%, enquanto as pessoas brancas da comunidade tem uma pontuação de 29%. O estudo entrevistou 6.693 pessoas que utilizam o sistema público e privado de saúde, mas apenas 1.332 delas se identificaram como LGBTQIA+.

Enquanto 74% das mulheres cisgêneras e heterossexuais disseram ter realizado, ao menos, uma mamografia em sua vida, apenas 40% das pessoas LGBTQIA+ fizeram o exame. O número também é menor em exames de câncer de colo de útero: 73% das mulheres cisgêneras e heterossexuais realizaram os procedimentos, enquanto 39% das pessoas LGBTQIA+ relataram terem feito os exames.

Fonte: Redação Nós
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