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"Eu pedia a Deus para me consertar", relembra Marco Pigossi

Hoje, ator encabeça projetos artísticos sobre a causa LGBTQIA+ em parceria com o namorado, o cineasta Marco Calvani

12 jul 2022 - 12h21
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Morando em Los Angeles, o ator está trabalhando em projetos focados em diversidade
Morando em Los Angeles, o ator está trabalhando em projetos focados em diversidade
Foto: Reprodução/Instagram

O ator global Marco Pigossi revelou em entrevista recente ao jornal “ O Globo” detalhes sobre sua sexualidade e como encarou o processo de autoconhecimento desde que se assumiu gay publicamente.

Marco afirmou que após revelar sua homossexualidade, no ano passado, se sentiu no papel moral e social de “compensar o atraso” e trabalhar em apoio à comunidade LGBTQIAP+. O seu objetivo é inspirar novas gerações e, segundo o ator, a arte é um caminho para realizar essa missão. “Tem o poder de tocar, humanizar e fazer refletir”, afirmou.

Na prática, o ator vem falando sobre a causa e as lutas dessa comunidade. Prova disso é o documentário “Corpolítica”, que ele produziu, sobre candidaturas LGBTQIAP+ nas eleições municipais do Rio em 2020. Dirigido e roteirizado por Pedro Henrique França, o longa foi selecionado para o Queer Lisboa — Festival Internacional de Cinema Queer, em setembro.

Marco ainda revelou que em setembro será lançado o  “Best Place in the World”, que conta a história de um jovem brasileiro que deixa a família evangélica rumo a Provincetown, famoso reduto LGBTQIA+ em Cape Cod, EUA. O projeto é fruto da parceria de Pigossi com o namorado, o cineasta italiano Marco Calvani, diretor do longa.

“Tenho necessidade de me expressar sobre o meu processo, sobre o que causou em mim, sobre o que pode causar nas pessoas. É uma maneira de eu me curar”, completou o ator.

Na entrevista, Pigossi comentou sobre a solidão que sentiu quando se descobriu gay. “Eu rezava, pedia a Deus para me consertar”.

Mas hoje ele se libertou. “A pessoa que se aceita e está feliz com o que é conhece uma força enorme. Se sente com poder para ocupar espaços. E o encontro com a comunidade é uma corrente bonita, a gente se sente fortalecido, cria um senso comunitário”. 

Fonte: Redação Nós
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