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Ex-médico acusado de estuprar gestante durante parto é aprovado em vestibular para Turismo na UERJ

Giovanni Quintella Bezerra está preso desde 2022 e precisará de uma autorização judicial para fazer o curso, que é presencial

17 jan 2024 - 12h42
(atualizado às 12h42)
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Giovanni Quintella Bezerra, aprovado no curso de Turismo da UERJ, teve o registro profissional de médico cassado em dezembro do ano passado
Giovanni Quintella Bezerra, aprovado no curso de Turismo da UERJ, teve o registro profissional de médico cassado em dezembro do ano passado
Foto: Reprodução: TV Globo

Ex-médico anestesista, Giovanni Quintella Bezerra, preso em 2022 por estuprar uma gestante durante o parto em um hospital em São João de Meriti, Baixada Fluminense do Rio, foi recentemente aprovado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) para cursar Turismo.

A informação, publicada primeiramente pelo portal Icl Notícias, aponta que Giovanni aparece na lista de aprovados do curso, que é presencial. Regularmente os presos prestam vestibular, no entanto, para cursar a graduação é necessário ter uma autorização judicial.

Quem é Giovanni Bezerra, médico preso por estupro em cesárea Quem é Giovanni Bezerra, médico preso por estupro em cesárea

Preso preventivamente, Giovanni Bezerra está proibido de exercer atividades relacionadas à medicina no território brasileiro, tendo o seu registro profissional cassado em dezembro do ano passado depois de uma reunião do Conselho Federal de Medicina (CFM). 

Nas redes sociais, a Associação Atlética de Turismo da UERJ postou uma nota de repúdio sobre a notícia, dizendo que irá tomar medidas cabíveis para impedir que Giovanni faça o curso.

“Viemos de forma pública demonstrar o nosso choque e desgosto ao receber a notícia de que a segurança das alunas do curso esteja em perigo. Pedimos que leiam a legenda desse post e compartilhem o máximo possível, precisamos alertar e prevenir que o pior aconteça não apenas em nosso curso, mas também em todo o campus”, diz a nota.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180).Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.

Fonte: Redação Nós
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