Executivo é preso por estupro e cárcere privado no RJ; amigo resgatou vítima
Lucas José Dib, ainda teria obrigado a mulher a ingerir drogas para permanecer acordada; ela afirmou que foi violentada por 18 horas
Lucas José Dib, de 35 anos, foi preso em seu apartamento em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, pelos crimes de estupro, cárcere privado, tortura e ameaça.
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deteve um homem pelos crimes de estupro, cárcere privado, tortura e ameaça contra uma mulher de São Paulo, que estava passando as férias no Rio, de acordo com a polícia em seu site. Policiais da 10ª DP (Botafogo) prenderam Lucas José Dib, de 35 anos, em seu apartamento em Botafogo, na Zona Sul do RJ.
Segundo o g1, Lucas é ex-chefe de gabinete do presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Ele também atuou no mesmo cargo em São Paulo.
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Violência contra mulher: conheça os 5 tipos
A mulher de 31 anos, que estava hospedada na casa de uma amiga, conheceu o homem através de um aplicativo de relacionamento e eles marcaram de se encontrar em um bar. Depois, eles foram para a residência de Lucas, onde a vítima afirmou ter sido violentada durante 18 horas, das 2h às 20h, no dia 4 de abril.
Segundo a polícia, no apartamento, "o suspeito teria modificado o comportamento e exposto um lado sádico, submetendo-a a crueldades sexuais, sem consentimento". A mulher ainda teria sido obrigada a ingerir drogas para permanecer acordada. O homem não usou camisinha.
Ele ainda teria enforcado a mulher. "Agora é a minha hora, e você não vai sair mais daqui. Eu vou acabar com você! Você vai apanhar muito!", disse ele à vítima, que contou isso em depoimento, de acordo com informações do g1.
Em determinado momento, Lucas José Dib usou um cinto para amarrar no pescoço da vítima, antes de violentá-la novamente.
A vítima tinha avisado aos amigos que iria a um encontro e compartilhou a localização com eles. Após um tempo, um dos amigos localizou a mulher e chegou ao apartamento de Lucas. A mulher e o amigo conseguiram fugir e foram para um hospital.
Na 10ª DP (Botafogo), a vítima denunciou o suspeito e disse "ter sido proibida de sair da casa" do homem por mais de um dia, "enquanto era violentada sexualmente", informou a Polícia Civil. Os policiais apreenderam objetos sexuais e um aparelho de DJ, usado para tocar música alta e, assim, evitar que os vizinhos escutassem os pedidos de socorro da vítima.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou o estupro e as agressões.
A reportagem não conseguiu contato com Lucas José Dib até o momento.
Crime
Segundo o artigo 213 do Código Penal, é considerado estupro “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. A pena é de 6 a 10 anos de prisão, podendo chegar a 12 se a vítima tiver entre 14 e 18 anos de idade.
Em caso de violência contra a mulher, denuncie
Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.
Saiba mais sobre como denunciar aqui.
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