Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Família acusa motorista de aplicativo de intolerância religiosa ao sair de evento de candomblé

Motorista se recusou a fazer viagem com pessoas vestidas com trajes da religião de matriz africana

2 mai 2023 - 11h04
(atualizado às 11h08)
Compartilhar
Exibir comentários
Família é vítima de intolerância religiosa ao sair de evento de candomblé no RJ
Família é vítima de intolerância religiosa ao sair de evento de candomblé no RJ
Foto: Reprodução/TV Globo

Uma família do Rio de Janeiro acusa um motorista de aplicativo de negar uma viagem por intolerância religiosa. O caso aconteceu no último sábado, 29, no município de Duque de Caxias, região da Baixada Fluminense.

Segundo imagens divulgadas pela TV Globo, é possível ver quatro pessoas aguardando o veículo, sendo que três delas estavam com roupas tradicionais do candomblé. 

Quando o carro chega, uma das mulheres vestida com uma camiseta e uma calça branca, abre a porta do carona, ao lado do motorista para entrar.

Em seguida, uma das crianças, vestida com roupa tradicional do candomblé, abre a porta do passageiro, logo atrás do motorista. Nesse momento, é possível ver que o motorista faz algum sinal para criança e para as outras pessoas, sugerindo que não as levaria.

A mulher, que é avô das crianças e estava embarcando do carro, salta do banco e o motorista segue viagem sem levar as passageiras.

Motorista teria impedido família de entrar no carro após ver que as pessoas estavam vestidas com roupas do candomblé
Motorista teria impedido família de entrar no carro após ver que as pessoas estavam vestidas com roupas do candomblé
Foto: Reprodução/TV Globo

“Quando ele viu que minha nora e as meninas estavam com a roupa e se aproximando do carro, não deixou. Olhou para as meninas de cima a baixo e não deixou. E eu achei que isso foi um preconceito grande”, disse Vera Lúcia da Rocha à TV Globo.

Um boletim de ocorrência foi registrado na  59ª DP em Duque de Caxias. O caso é investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Segundo o portal g1, a delegada que comanda as investigações, Rita Salim, deve ouvir a família novamente e está buscando localizar o motorista de aplicativo envolvido no caso.

Fonte: Redação Nós
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade