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Famosas se posicionam contra PL que equipara aborto a homicídio: "Isso é nojento e cruel"

A deputada Erika Hilton, a cantora Daniela Mercury e outras personalidades defendem os direitos das mulheres, crianças e pessoas que gestam

13 jun 2024 - 11h52
(atualizado às 13h58)
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Resumo
Famosas estão se posicionando contra o PL 1.904/2024, que equipara o aborto ao crime de homicídio simples e aumenta a pena máxima para 20 anos para quem realiza o procedimento a partir da 22ª semana de gestação.
A deputada federal Erika Hilton iniciou uma mobilização nas redes sociais para que o projeto não seja aprovado
A deputada federal Erika Hilton iniciou uma mobilização nas redes sociais para que o projeto não seja aprovado
Foto: Reprodução: Instagram/hilton_erika

Com a possibilidade do PL 1.904/2024, que equipara o aborto ao crime de homicídio simples, ser aprovado na Câmara, famosas estão se posicionando contra o projeto de lei, que prevê punição mais severa para quem aborta legalmente do que para quem pratica o crime de estupro.

O PL, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que teve o pedido de urgência aprovado na última quarta-feira, 12, aumenta a pena máxima do crime de aborto para 20 anos para quem realizar o procedimento a partir da 22ª semana de gestação, enquanto a pena para o crime de estupro pode chegar a 15 anos com agravantes. Somente em casos em que crime é cometido contra vulnerável e resulta em lesão corporal grave a pena pode alcançar 20 anos.

Onde é permitido fazer aborto Onde é permitido fazer aborto

Daniela Mercury

A cantora Daniela Mercury, que esteve na 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira na última quarta-feira, 12, afirmou que o projeto de lei é "afrontoso contra as mulheres e crianças brasileiras", e acredita que o PL não se tornará lei. 

"O presidente vai vetar e provavelmente não passe no Senado, e a gente ainda tem o Supremo Tribunal Federal. Acho que eles não estão querendo gastar energia com um assunto dessa magnitude e que não vai passar mesmo. Não vai ser aprovado, não vai chegar a virar lei. Mas isso mostra a cabeça da Câmara, com o que ela está preocupada em vez da gente avançar em direitos. Eles estão preocupados em votar algo que é afrontoso contra as mulheres brasileiras, contra as crianças brasileiras e contra direitos já adquiridos. E isso fere a nossa alma", disse à Quem.

"É irritante e uma perda de tempo tamanha. Tem tanta coisa importante para ser votada e ficam perdendo tempo com coisas dessa magnitude, agressivas e ofensivas com a população", criticou.

Erika Hilton

A deputada federal iniciou uma mobilização nas redes sociais para que o projeto não seja aprovado. Com o apoio de páginas de fã-clubes de artistas internacionais, como Beyoncé, Olivia Rodrigo e Taylor Swift, ela está divulgando o site criancanaoemae.org, que coleta assinaturas contra o PL.

"Esse projeto equipara o aborto ao homicídio, inclusive nos casos permitidos por lei: estupro, risco à vida da gestante e anencefalia, caso ele seja realizado após a 22ª semana. Isso faz com que crianças estupradas sejam obrigadas a terem filhos de quem as estuprou. E que mulheres, meninas e pessoas que gestam que realizem o aborto sejam acusadas de um crime com uma pena maior do que o próprio estupro", escreveu nas redes sociais.

"Isso é nojento, é absurdo e é cruel. O objetivo é simplesmente destruir direitos e o futuro de pessoas que gestam. E dar a estupradores o direito sobre seus corpos e suas vidas."

Samara Felippo

Segundo a atriz Samara Felippo, o texto do projeto pode "ceifar" a infância de crianças que engravidam após serem vítimas de violência sexual. "Estamos falando de crianças que viram mães através de um estupro. É muito absurdo, e deixar isso passar é de uma crueldade tão bisonha", afirmou nos stories do Instagram.

Luana Piovani

A atriz Luana Piovani também se posicionou contra o projeto ao compartilhar uma publicação, nos stories do Instagram, que afirma que o PL levará à criminalização da interrupção de "gravidez fruto de violência", principalmente no caso de crianças, que é mais difícil reconhecer a gravidez.

Teresa Cristina 

Em vídeo publicado no Instagram, a cantora pediu para os seguidores pressionarem as lideranças da Câmara dos Deputados para que o texto do PL não seja aprovado. "Crianças vítimas de abuso podem perder o direito ao aborto legal, caso a gestação tenha mais de 22 semanas. Nos casos de violência sexual infantil, é mais difícil identificar a gravidez, por isso a demora no reconhecimento", escreveu na legenda.

"Não vamos deixar esse projeto passar", afirmou em vídeo.

Titi Müller

A apresentadora, além de compartilhar diversas publicações contra o projeto nos stories do Instagram, também fez uma postagem em seu perfil. "Está em tramitação na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que quer equiparar o aborto após 22 semanas de gestação equivalente ao crime de homicídio, inclusive em caso de estupro de crianças", escreveu.

"É monstruoso. É perverso. É um retrocesso difícil de adjetivar de tão absurdo. A violência da bancada conservadora precisa ser combatida. Pressione!", afirmou ela.

Fonte: Redação Nós
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