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Filha do presidente de Camarões assume namoro com modelo brasileira

País africano criminaliza relações entre pessoas do mesmo sexo e pena pode chegar a cinco anos de prisão e multa

5 jul 2024 - 16h15
(atualizado em 8/7/2024 às 09h19)
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Resumo
Brenda Biya, de 26 anos, filha do presidente de Camarões, Paul Biya, assumiu o seu relacionamento com a modelo brasileira Layyons Valença. O pai de Brenda, Paul Biya, de 91 anos, está no poder desde 1982. O país criminaliza relações entre pessoas do mesmo sexo e a pena pode chegar até cinco anos de prisão e multa.
"Sou louca por você e quero que o mundo saiba", escreveu a filha do presidente de Camarões sobre modelo brasileira
"Sou louca por você e quero que o mundo saiba", escreveu a filha do presidente de Camarões sobre modelo brasileira
Foto: Reprodução: Instagram/kingnastyy

Brenda Biya, 26 anos, filha do presidente de Camarões, Paul Biya, revelou ser LGBTQIA+ através das redes sociais. Em uma foto publicada no Instagram, ela assumiu seu relacionamento com a modelo brasileira Layyons Valença. 

No registro, elas aparecem se beijando. "Sou louca por você e quero que o mundo saiba", escreveu Brenda no dia 30 de junho. Ela, que atua como rapper, também é conhecida pelo seu nome artístico King Nasty.

No mesmo dia em que a rapper anunciou seu amo pela brasileira, a modelo também compartilhou uma foto abraçada com a filha do presidente de Camarões. 

"Preciso de você como um coração precisa de uma batida. Te amo mais do que alguma vez encontrei uma forma de te dizer", escreveu a modelo no Instagram.

Brenda Biya, que não mora em seu país natal, tem compartilhado nos stories do Instagram as mensagens de apoio que vem recebendo. Além disso, também compartilhou um artigo do jornal francês Le Monde, que relata que ela assumiu ser LGBTQIA+

Paul Biya, de 91 anos, está no poder desde 1982. O país comandado pelo pai de Brenda criminaliza relações entre pessoas do mesmo sexo e a pena pode chegar até cinco anos de prisão e multa. Entretanto, como o Código Penal de 2016 criminaliza a relação consensual entre pessoas do mesmo sexo e não a identidade LGBTQIA+, "prisões de pessoas com base na identidade percebida são ilegais", segundo a Human Rights Watch.

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Fonte: Redação Nós
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