Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Filho de Astrid Fontenelle escreve carta para Titi e Bless após racismo

Apresentadora comentou caso envolvendo os filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank em Portugal

1 ago 2022 - 15h38
(atualizado às 15h45)
Compartilhar
Exibir comentários
Gabriel, 14, decidiu enviar uma mensagem às crianças em solidariedade
Gabriel, 14, decidiu enviar uma mensagem às crianças em solidariedade
Foto: Instagram/@astridfontenelle e @gioewbank / Estadão

Após sofrerem racismo em Portugal, Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso receberam uma carta carinhosa do filho da apresentadora Astrid Fontenelle, Gabriel. O jovem de 14 anos decidiu enviar uma mensagem às crianças em solidariedade.

"O mais cruel é ter que prepará-lo para as próximas vezes que virão... Me emociono muito porque, no sábado, quando o Gabriel viu o que tinha acontecido, ele virou para mim e falou: 'Mamãe, posso escrever uma carta para a Titi e para o Bless?'. Ele tem 14 anos recém-completados. 'Claro que pode, Gabriel'", contou Astrid, no programa Encontro, da Globo, nesta segunda-feira (1).

"Mandei para o Bruno (Gagliasso) e, segundo o próprio Bruno, foi o momento que ele chorou, que ele conseguiu chorar, porque foi ver o quanto aquilo dói ainda no Gabriel, e quanto dói nas crianças", continuou a apresentadora, sem revelar o conteúdo da carta.

Na ocasião, a apresentadora ainda relembrou quando o filho Gabriel também foi vítima de racismo. Ele foi confundido com funcionário de um local que visitava com a mãe.

"Ele tenta falar para eles que não é com eles, é com todos, que isso vai acontecer outras vezes... As pessoas precisam saber o que acontece dentro da cabeça de uma criança... A cor da pele não define nada além da sua beleza", destacou.

Astrid Fontenelle também falou da reação de Giovanna Ewbank ao defender os filhos. "O racismo é tão maléfico, da última vez fui taxada de mimizenta, está dando showzinho porque é famosa, coisa da sua cabeça, está maluca. Isso tudo ouvi, cara a cara. Tive uma reação parecida com a da Giovanna, parti para cima. Adoraria ser uma líder pacifista, mas o racismo me impede, é o que me faz sair do sério, me desequilibra completamente porque é inaceitável", disse.

"Agiria como a Giovanna e gostaria de ter um companheiro que reagisse como o Bruno porque eles fizeram a dupla perfeita: a Giovanna foi a leoa e Bruno o racional chamando a polícia", e acrescentou sobre o caso da atriz também ser negra: "Se Giovanna fosse uma mulher preta, no mínimo ela seria presa junto".

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade