Filho de influenciadora cadeirante chora em vídeo e diz que sofre bullying na escola por causa da mãe
Segundo Débora Rosa, o filho relatou o bullying pela primeira vez em abril deste ano
Influenciadora compartilha vídeo do filho contando que sofre bullying na escola por ela ser cadeirante e ressalta importância do respeito às diferenças.
Débora Rosa, uma influenciadora com deficiência, compartilhou nas redes sociais um vídeo em que seu filho de 9 anos desabafa sobre sofrer bullying de colegas na escola por ela ser cadeirante. O caso aconteceu em Itaguaçu, distrito de São Simão, no sudoeste de Goiás.
Na gravação, o menino diz que um colega fica instigando uma briga e, quando é ignorado, cita a influenciadora. "Ele fica falando que a senhora não é boa. O principal motivo é que ele fica aproveitando da senhora, que a senhora é cadeirante", disse o menino em vídeo publicado na última quarta-feira, 27.
Débora ainda consolou o filho, dizendo para ele não se importar com o que o colega da escola fala sobre ela. "Precisamos focar em ensinar a criança a respeitar a diferença do próximo, isso pode afetar psicologicamente outras crianças. A crianças transmite o que recebe em casa", escreveu a influenciadora na legenda da publicação. Atualmente, o vídeo publicado no Instagram tem 139 mil visualizações.
Dias depois, Débora publicou um vídeo antigo do filho, em que ele relata uma situação semelhante de bullying. "[No dia] 10 de Abril foi a primeira vez que ele relatou", escreveu ela. A influenciadora ainda reforçou a importância das pessoas respeitarem as diferenças de cada um.
Após o ocorrido em abril, a escola realizou uma palestra sobre a luta da educação inclusiva e combate ao bullying e à violência escolar.
A influenciadora compartilha sua rotina como uma pessoa cadeirante nas redes sociais, publicando vídeos em que aparece realizando tarefas domésticas, cuidando dos filhos e outros momentos. Ela ficou paraplégica após um acidente de carro em 2020.
"Estava indo para Uberlândia com uma colega, um carro bateu no que estávamos e, infelizmente, ele [o motorista do outro carro] perdeu a vida na hora. Eu fraturei a medula e rompi o intestino, os médicos não me deram chance de vida, mas Deus, com sua infinita misericórdia, me deu uma nova chance e, hoje, eu digo sou um milagre", contou ela em uma publicação no Instagram.
O Terra NÓS entrou em contato com a Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de São Simão e aguarda retorno. O espaço segue aberto para manifestações.