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Gentil relata assédio e lesbofobia: "Gostosa, piranha, sapatão"

Apresentadora afirmou que casos acontecem tanto em horas de lazer quanto durante trabalho, além de ataques recorrentes nas redes sociais

6 jun 2022 - 11h51
(atualizado às 11h51)
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Fernanda lembrou caso de lesbofobia em aeroporto
Fernanda lembrou caso de lesbofobia em aeroporto
Foto: AgNews

A apresentadora Fernanda Gentil revelou em entrevista ao youtuber e jornalista Fred, do canal Desimpedidos, durante o Podcast "Fala, Brasólho", os diversos casos de assédio e lesbofobia que sofreu. A carioca explicou ainda porque tenta, sempre que possível, rebater.

Um dos casos citados aconteceu no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. "A gente [Fernanda e a esposa, Priscila Montadon], estava andando de mãos dadas e o cara [gritou] 'Ô sapatão'. E aí eu olhei e falei 'Oi? O que foi?'. E o cara 'Ah, é…'. Ele desenrola tudo na mesa para falar e quando a gente fala, ele 'Nada'. Nem sabe pra quem fala. Ele normaliza um negócio que é agressivo e quando você também normaliza sem pensar na reação, ele fica quieto", contou, explicando que também já fez questão de responder diversas vezes a haters de internet.

"O cara me 'comendo' nos comentários e eu mandar um direct: 'Oi, tudo bem? Algum problema?' e ele responder: 'Nossa, sou muito seu fã. Queria muito uma atenção'. Gente, é sem pensar. Então, assim, sem pensar por pensar, eu também sei fazer. Eu vou virar e falar 'O que foi?", diz.

Fernanda relembrou ainda que quando atuava com jornalismo esportivo sofria assédio constante das torcidas. “Repórter de campo, então, a gente está muito na fogueira o tempo inteiro. Você cruza o campo para falar com o jogador e o time está ganhando? É “gostosa!”. Não é assim que quero ser chamada, de “gostosa”. Por 30 mil pessoas em um estádio? Dessa maneira nojenta?", desabafou, revelando ainda um outro lado, também violento.

"Se cruza o campo e o time está perdendo, é “piranha”. E não pode normalizar. Eu achava que era do jogo e estava muito focada onde eu estava mirando, o que não justifica eu não ter lutado pelos meus direitos. Era o mínimo que eu podia fazer, mas hoje em dia sei que deveria ter lutado,” afirmou.

Fonte: Redação Nós
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