Globo, acusada de 'ditadura da magreza' por jornalista, deve indenizar ex-funcionária; decisão é inédita
Uma ex-jornalista da TV Globo entrou na Justiça contra a emissora após desenvolver síndrome de burnout e sofrer pressão por emagrecimento nos bastidores, além de misoginia e etarismo. Entenda como se deu a decisão legal!
A TV Globo está envolvida em mais uma polêmica judicial que pode tirar alguns milhares de reais da sua conta. O processo foi movido pela jornalista Veruska Donato, que se consagrou na década passada como uma das principais repórteres da casa, e moveu uma ação judicial contra a emissora por motivos chocantes.
Segundo informações do site Notícias da TV, o começo da 'guerra' entre Veruska e a Globo se deu ainda em 2021, quando a jornalista ficou 77 dias afastada com síndrome de burnout. Em janeiro de 2023, a ex-contratada da emissora, onde trabalhou durante 21 anos, entrou com uma ação trabalhista por meio de processo judicial.
Em suas justificativas, Veruska Donato acusou a Globo de misoginia e etarismo, já que, segundo ela, teria recebido críticas de figurinistas sobre sua "flacidez, ruga ou gordura fora do lugar". A situação se complicou quando foi revelado que a emissora também exigia regras de beleza apenas para mulheres.
Entre as regras, estavam a cor do esmalte, a proibição do uso de franjas, por dar um "visual frágil e infantilizado", além de roupas mais coladas, por marcar "um estômago mais avantajado e barriguinhas persistentes".
Ainda de acordo com o Notícias da TV, o juiz Adenilson Brito Fernandes, da 37ª Vara do Trabalho de São Paulo, decidiu que "a perseguição estética importava na ditadura da magreza". Dito isso, a Globo foi condenada a pagar uma indenização de R$ 50 mil para Veruska Donato.
"Fiquei convencido de que houve invasão e vio...
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