GO: Ossada de jovem que estava desaparecida foi encontrada enterrada a 5 metros de profundidade
Companheiro de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, que comunicou desaparecimento, foi preso por suspeita do crime
A ossada de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, foi encontrada enterrada a cinco metros de profundidade, em uma fazenda em Orizona, em Goiás. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. A vítima foi dada como desaparecida pelo companheiro, Antônio Eruelinton Bianchini, de 34, que está preso.
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A jovem teria desaparecido em março deste ano e o suspeito só comunicou a polícia de seu sumiço no dia 25 daquele mês. Segundo a TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo, Bianchini apresentou contrações nas versões contadas às autoridades. Primeiro, ele teria dito que a viu pela última vez na rodoviária da cidade, quando a deixou para que ela pegasse um ônibus para o Mato Grosso, onde mora a família dela.
Depois, ele afirmou que a deixou perto de uma caçamba de lixo em uma estrada de terra, próximo a Orizona. Desconfiados, a equipe de investigação passou a monitorar o empresário, que trabalha com terraplanagem, e pediu sua prisão. Ele foi preso no dia 1º de julho.
Até o início de julho, o corpo da jovem não havia sido localizado, mas no dia 6 de julho, os policiais encontraram um cadáver em avançado estado de decomposição, enterrado a cinco metros de profundidade, em uma fazenda na cidade onde ela morava com o empresário, segundo a divulgação das autoridades.
O exame de DNA, cruzando o material genético encontrado com o dos pais de Dayara confirmou que os restos mortais eram dela. Ainda de acordo com a Polícia Civil, no dia das buscas, os pertences pessoais e documentos de Dayara também foram encontrados.
Ainda segundo as autoridades, o celular da vítima foi encontrado em Itumbiara, município onde os dois se encontraram pela primeira vez, em 2021. Depois disso, os dois foram morar juntos em Orizona. Bianchini é suspeito de feminicídio e ocultação de cadáver. As diligências prosseguem para finalização do inquérito policial.
O Terra tentou contato com a defesa do suspeito, mas não teve retorno até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações.