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Há um mês na prisão, Robinho divide cela e está inscrito para trabalhar na unidade; veja rotina

Ex-jogador cumpre pena de nove anos por crime de estupro e está custodiado na Penitenciária 2 de Tremembé

21 abr 2024 - 09h43
(atualizado em 22/4/2024 às 10h40)
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Resumo
Robinho cumpre pena de nove anos por estupro coletivo na Itália, na Penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba. Ele divide a cela com outro detento, realiza atividades diversas e está inscrito para trabalhar na unidade.
Robinho está custodiado na Penitenciária 2 de Tremembé
Robinho está custodiado na Penitenciária 2 de Tremembé
Foto: Reprodução e Laurene Santos/TV Vanguarda

O ex-jogador dos Santos e da Seleção Brasileira Robson de Souza, o Robinho, completou neste domingo, 21, o primeiro mês de prisão na Penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba, a cerca de 160 quilômetros de São Paulo.

Robinho, que cumpre pena de nove anos pelo crime de estupro coletivo contra uma mulher albanesa na Itália, segue a rotina regular e está inscrito para trabalhar na unidade, segundo o g1.

O ex-jogador foi preso no dia 21 de março deste ano, na cobertura onde residia em Santos, no litoral de São Paulo, em operação da Polícia Federal (PF). A prisão foi realizada após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que ele cumprisse a sentença em regime fechado no Brasil. Ele foi condenado pela Justiça italiana em 2022.

Ainda conforme a publicação, Robinho divide a cela com outro detento e recebe visitas aos finais de semana. As visitas podem ocorrer entre sábado e domingo, das 8h às 16h, a depender da escolha dos visitantes. No entanto, o ex-jogador só passou a receber visitas nos dias 5 e 6 de abril, após a liberação. Não foi divulgada a quantidade de visitantes cadastrados.

Na penitenciária, Robinho tem acesso às atividades educativas e esportivas, como partidas de futebol, oficinas de teatro e inglês, ações religiosas, ensaios musicais e sessões de filmes com comentários, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

Além das atividades, o ex-atleta está inscrito em uma lista que organiza as vagas de trabalho ofertadas na penitenciária. A lista considera a ordem cronológica de data de ingresso na unidade e formação do detento.

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Trabalho

Em caso de surgimento de vaga, os primeiros detentos da lista passam por uma seleção que analisa as habilidades para a função a ser desempenhada no local. Após a aprovação no processo, o detento começa a atuar em uma oficina de trabalho dentro da unidade.

O serviço pode ser realizado por meio da parceria com empresas ou da Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), que possui fábricas de carteira e cadeiras escolares, fechaduras e de pastilhas desinfetantes para vaso sanitário.

O trabalho também pode ser remunerado por meio de uma conta pecúlio. Nesse caso, o detento não tem acesso ao dinheiro, mas a família pode ser autorizada a retirar parte do valor ou solicitar que a unidade compre itens específicos para o detento.

Reclusão

Robinho esteve em regime de observação durante os primeiros dez dias de prisão. Sozinho em uma cela de 8m², o ex-atleta ficou em período de adaptação e avaliação pela equipe da penitenciária. A cela é composta por uma cama, pia e bacia turca, que consiste em um vaso sanitário embutido no chão.

Naquele momento, Robinho não estava liberado para receber visitas e nem participar das atividades regulares da penitenciária.

A unidade é famosa por custodiar detentos de outros casos de repercussão, como Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella; Cristian Cravinhos, preso pelo envolvimento no homicídio do casal Richthofen; e Lindemberg Alves, condenado pela morte de Eloá Pimentel.

Fonte: Redação Terra
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