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Homem mata colega de trabalho após vítima se recusar a beijá-lo, diz polícia

De acordo com a Polícia Civil, suspeito afirmou que matou a vítima estrangulada porque tentou beijá-la na boca, e ela o rejeitou

6 nov 2024 - 18h47
(atualizado às 23h14)
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Cintia Barbosa, de 38 anos, foi encontrada morta
Cintia Barbosa, de 38 anos, foi encontrada morta
Foto: Reprodução

Marcelo Junior Bastos Santos foi preso nesta terça-feira, 5, suspeito de matar a cuidadora de idosos Cintia Barbosa, de 38 anos, após ela se recusar a beijá-lo. Segundo a Polícia Civil de Goiás, os dois eram colegas de trabalho, e a vítima estava desaparecida desde segunda-feira, 4.

A prisão em flagrante foi feita por equipes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). De acordo com o relatado pelos parentes, Cintia havia sido deixada no trabalho, em Goiânia, pelo marido e depois disso não foi mais vista.

Em investigações no local, os policiais civis da DIH confirmaram que o marido realmente a deixou com segurança no trabalho. No entanto, verificaram que, depois de entrar na casa em que trabalhava como cuidadora de idosos, a vítima não saiu mais do local.

Marcelo Junior Bastos Santos foi preso pela Polícia Civil de Goiás
Marcelo Junior Bastos Santos foi preso pela Polícia Civil de Goiás
Foto: Divulgação/PCGO

Os investigadores perceberam também que a cerca elétrica que separava a casa em que ela trabalhava como cuidadora de idosos da casa vizinha estava danificada e decidiram entrar nesse imóvel que ficava ao lado. Como a casa estava abandonada, foi feito o arrombamento e, depois da entrada, os policiais encontraram o corpo de Cintia.

Segundo a Polícia Civil, a cuidadora de idosos foi morta por estrangulamento, teve seu corpo arremessado para o lote da casa ao lado do local do crime e, depois, foi arrastada para um local onde não pudesse ser facilmente vista.

Ao analisarem imagens de câmeras de segurança, os policiais identificaram que só estavam dentro da casa em que Cintia trabalhava o colega de trabalho dela e um casal de idosos acamados por motivo de doença grave.

O colega de trabalho foi, então, identificado como principal suspeito pelo crime, localizado e preso em flagrante. Segundo a polícia, ele confessou o feminicídio, relatando como fez para matar e ocultar o cadáver, arremessando sozinho o corpo da vítima para a casa ao lado e arrastando-o para não ser visto por quem olhasse por cima do muro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, Marcelo afirmou que matou a vítima porque tentou beijá-la na boca e ela o rejeitou. Ela teria dado um tapa no rosto dele para se defender do beijo forçado. Por não aceitar a rejeição, ele decidiu matá-la estrangulada com um golpe de “mata-leão” e com uso de uma fita que era utilizada para prender as fraldas dos idosos que cuidava.

O Terra tenta localizar a defesa do suspeito. O espaço segue aberto para manifestações. 

Fonte: Redação Terra
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