Homem que matou esposa por mordida durante relação íntima não demonstrou arrependimento, diz delegado
Suspeito matou a vítima com golpes de faca enquanto ela dormia. O caso ocorreu em Caconde, no interior paulista
O homem de 27 anos que matou a companheira após ela ter mordido seu dedo em uma relação íntima, no último domingo, 14, em Caconde (SP), não demonstrou arrependimento do crime. De acordo com o delegado responsável pelo caso, ele assumiu que teria consumido cocaína antes do feminicídio. A informação é da EPTV, afiliada da Rede Globo.
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O suspeito de matar Tatiéle de Cássia dos Reis Gonçalves, de 38 anos, é o trabalhador rural Marcos Vinicius Paulino, que foi preso na segunda-feira, 15. Em seu depoimento, ele alegou que não gostou quando a mulher mordeu seu dedo durante o ato sexual.
"A noite ele foi manter relação sexual com a mulher, ela teria mordido o dedo dele, e ele interrompeu esse ato sexual. Depois ele foi para a cozinha, voltou, deitou novamente na cama, e quando a mulher dele estava dormindo, ele foi até a cozinha, pegou uma faquinha, e desferiu golpes no pescoço e no peito dela, indo a matá-la", esclareceu o delegado João Delfino de Souza à emissora.
Em depoimento, ele disse que usou cocaína antes do crime. O casal estava desde o final do ano passado, e em janeiro, passaram a morar juntos na residência onde Tatiéle foi morta.
À Polícia Civil, ele garantiu que não teve nenhuma discussão com a companheira antes de matá-la. O que surpreendeu a polícia foi ele não mostrar arrependimento. "Ele me pareceu um pouco passado, não demonstrava arrependimento, não estava muito normal a conduta dele", afirmou a autoridade policial.
O enterro da vítima está previsto para ocorrer na manhã desta terça-feira, 16, no sul de Minas, onde a família dela mora. O caso segue em investigação.