Isabel Fillardis revelou que os três filhos são neurodiversos; entenda

A atriz Isabel Fillardis contou em entrevista ao apresentador Manoel Soares que descobriu que seus três filhos são neurodiversos, o que significa que o funcionamento de seus cérebros difere do padrão geral em termos de habilidades e processamento de informações.

“Eu descobri que sou mãe atípica três vezes há pouco tempo. O Jamal que todo mundo já conhece, teve Síndrome de West e, hoje, ele tem 20, quase 21 anos”, contou.

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Em seguida, a atriz explicou que a Síndrome de West é uma síndrome neurológica em que as crianças apresentam espasmos, microconvulsões que caracterizam um tipo particular de epilepsia. “E aí, se a criança não para aquele processo, ela vai retardando o processo cognitivo dela, ela vai esquecendo. É como se fosse um programa de HD de um computador, que dá reset, e ele vai esquecendo. Se não para, ele não evolui".

O filho mais novo de Isabel, Kalel, de 10 anos, é autista, e, ao longo de seu desenvolvimento, notou-se que ele não conseguia acompanhar o ritmo dos amigos na escola. “A equipe pedagógica falou que precisava fazer alguns testes com ele por achar que ele tinha autismo. Foi o primeiro diagnóstico dele, com 3 para 4 anos. Kalel se assustava com a espuma do vidro do banho. Ele urrava”.

Isabel relatou também que Kalel foi diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e, na época da pandemia, enfrentou dificuldades com as aulas online do caçula.

Já a filha mais velha da atriz, Analuz, de 23 anos, foi diagnosticada com transtorno de ansiedade. "Ela começou a fazer terapia quando começou a ter crises, e as crises foram aumentando. É louco porque tem a crise, mas não chega a falar para mim. E aí você fala assim: 'onde é que eu estava?' E aí vem a culpa", disse Isabel.

Adicionalmente, a atriz compartilhou que aos poucos foram ligando os pontos, percebendo que situações como passar mal na escola, eventos e outros, eram sinais do transtorno de ansiedade, mas que Analuz não conseguia dizer o que estava acontecendo. No entanto, com o agravante dos sinais, a filha pediu sua ajuda. “Ela conseguiu verbalizar, sentiu que tinha alguma coisa errada”, expressou.