Janja desabafa após ataque hacker: 'O que eu sofri é o que muitas mulheres sofrem diariamente'
Perfil da primeira-dama na rede social foi hackeado na noite de segunda-feira (11)
A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, mais conhecida como Janja, se manifestou nas redes sociais através de uma nota na noite da última segunda-feira (11), após ter sofrido uma ataque hacker em seu perfil pessoal, na rede social "X" (antigo Twitter).
"É comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes. O que eu sofri ontem é o que muitas mulheres sofrem diariamente".
Durante o ataque, que ocorreu por volta das 21h30, foram publicadas uma série de provocações e ofensas de cunho pornográfico e misógino.
Após isso, o hacker fez também publicações ofensivas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A conta de Janja que foi hackeada tem mais de 1 milhão de seguidores.
Em seu perfil no Instagram, nesta terça-feira (12), Janja acrescentou: "Na noite de ontem, os ataques de ódio e o desrespeito que eu sofro diariamente chegaram a outro patamar. Minha conta no X foi hackeada e, por minutos intermináveis, foram publicadas mensagens misóginas e violentas contra mim. Posts machistas e criminosos, típicos de quem despreza as mulheres, a convivência em sociedade, a democracia e a lei".
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Posteriormente ao ataque hacker, a conta foi bloqueada a pedido da Polícia Federal, que também instaurou um inquérito para apurar a invasão na conta da primeira-dama.
De acordo com o diretor-geral da PF, Andrei Passos, a instituição já está atuando no caso e uma investigação preliminar está em curso.
Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) notificou a plataforma "X", cobrando o congelamento do perfil de Janja até a conclusão das investigações e exigiu a preservação de todos os registros e elementos digitais relativos à conta.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, por sua vez, afirmou que os responsáveis serão identificados e não ficarão impunes.
* sob supervisão de Lilian Coelho